Publicidade
Publicidade
Eleição de Honduras divide o governo Lula
Publicidade
da Folha Online
A eleição deste domingo em Honduras, que deu vitória ao candidato da oposição Porfirio Lobo, causa uma divisão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula já reiterou neste domingo a rejeição ao resultado da votação, mas setores políticos começam a defender, assim como os Estados Unidos, que o reconhecimento do pleito é a única saída à crise.
Conforme reportagem nesta segunda-feira da Folha de São Paulo, ministros e assessores avaliam que o reconhecimento deve ser gradual (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).
Nessa avaliação, o governo Lula já fez tudo o que poderia fazer para defender a volta ao poder do presidente deposto Manuel Zelaya e para ratificar uma posição pela democracia e contra qualquer golpe de Estado na região, num movimento integrado por todos os países das Américas e também pela União Europeia. Agora, é hora de deixar a situação se resolver por gravidade.
Lobo, candidato do opositor Partido Nacional, se declarou o vencedor das eleições deste domingo em Honduras e prometeu um governo de unidade nacional.
Segundo o Tribunal Supremo Eleitoral, com 61,89% dos votos contados, Lobo tinha 55,9% dos votos apurados, contra 38,6% do rival Elvin Santos, do Partido Liberal --que reconheceu a derrota.
Contrariando a alegação dos zelayistas de que houve um grande boicote de 70% dos eleitores, o TSE afirmou que a participação chega a 61,3% (quase 10% a mais que em 2005).
"Hoje Honduras decidiu seu próprio futuro para terminar de uma vez por todas com a crise que tanto nos afeta e que tanto dano tem feito aos mais necessitados", declarou Lobo, em um hotel da capital para dezenas de seguidores.
Lobo ofereceu a "mão aberta franca e sincera para formar um governo de unidade nacional, de reconciliação". "Não é tempo de mais divisões, é hora de somar e multiplicar, deixemos para trás as diferenças, vamos adiante todos juntos por Honduras".
Lobo deve assumir a presidência em 27 de janeiro, com o desafio de acabar com a divisão da sociedade hondurenha, iniciada há cinco meses com a destituição de Zelaya, e inserir Honduras na comunidade internacional.
Leia mais notícias sobre a crise política em Honduras
- Eleição em Honduras divide líderes em Cúpula Ibero-Americana
- Lobo promete governo de unidade em Honduras; Zelaya critica "mentira"
- Micheletti diz que entregará o poder a Lobo "sem condição alguma"
Leia mais notícias internacionais
- Israel disputa posse de manuscritos de Kafka destinados a arquivo alemão
- Rússia eleva para 26 número de mortos em ataque a bomba contra trem
- Mujica vence eleições no Uruguai e diz que seguirá exemplo de Lula
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
avalie fechar
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
avalie fechar