Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/11/2009 - 08h41

Eleição de Honduras divide o governo Lula

Publicidade

da Folha Online

A eleição deste domingo em Honduras, que deu vitória ao candidato da oposição Porfirio Lobo, causa uma divisão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula já reiterou neste domingo a rejeição ao resultado da votação, mas setores políticos começam a defender, assim como os Estados Unidos, que o reconhecimento do pleito é a única saída à crise.

Conforme reportagem nesta segunda-feira da Folha de São Paulo, ministros e assessores avaliam que o reconhecimento deve ser gradual (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).

Nessa avaliação, o governo Lula já fez tudo o que poderia fazer para defender a volta ao poder do presidente deposto Manuel Zelaya e para ratificar uma posição pela democracia e contra qualquer golpe de Estado na região, num movimento integrado por todos os países das Américas e também pela União Europeia. Agora, é hora de deixar a situação se resolver por gravidade.

Lobo, candidato do opositor Partido Nacional, se declarou o vencedor das eleições deste domingo em Honduras e prometeu um governo de unidade nacional.

Segundo o Tribunal Supremo Eleitoral, com 61,89% dos votos contados, Lobo tinha 55,9% dos votos apurados, contra 38,6% do rival Elvin Santos, do Partido Liberal --que reconheceu a derrota.

Contrariando a alegação dos zelayistas de que houve um grande boicote de 70% dos eleitores, o TSE afirmou que a participação chega a 61,3% (quase 10% a mais que em 2005).

"Hoje Honduras decidiu seu próprio futuro para terminar de uma vez por todas com a crise que tanto nos afeta e que tanto dano tem feito aos mais necessitados", declarou Lobo, em um hotel da capital para dezenas de seguidores.

Lobo ofereceu a "mão aberta franca e sincera para formar um governo de unidade nacional, de reconciliação". "Não é tempo de mais divisões, é hora de somar e multiplicar, deixemos para trás as diferenças, vamos adiante todos juntos por Honduras".

Lobo deve assumir a presidência em 27 de janeiro, com o desafio de acabar com a divisão da sociedade hondurenha, iniciada há cinco meses com a destituição de Zelaya, e inserir Honduras na comunidade internacional.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
avalie fechar
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
avalie fechar
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (5675)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página