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Nova estratégia no Afeganistão viabiliza vitória, diz general dos EUA
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da Folha Online
Os Estados Unidos conseguirão implantar sua nova estratégia para o Afeganistão e cumprir a sua missão naquele país, mas isso será "inegavelmente difícil" e caro, disse o general Stanley McChrystal, o comandante das tropas americanas no Afeganistão, nesta terça-feira, em uma audiência no Congresso do país.
Foi a primeira vez que ele falou em público desde que afirmou em um relatório, revelado em agosto passado, que a missão falharia se não houvesse reforço nas tropas. Hoje, ele elogiou a decisão do presidente Barack Obama de enviar 30 mil homens mais para o conflito. A Otan (aliança militar ocidental) também afirmou que enviará quase 7.000.
Harry Hamburg/AP |
O enviado a Cabul, Karl Eikenberry (à esq.), e o general Stanley McChrystal chegam para audiência no Congresso americano |
"Nós podemos cumprir essa missão. [...] Nesta época, no ano que vem... estará claro para nós que a insurgência perdeu o seu momento", disse. "E, mais ou menos no verão de 2011, estará claro para o povo afegão que a insurgência não vai vencer, dando a eles uma chance de cooperar com seu governo."
Conforme o general, os reforços, que deverão chegar ainda no primeiro semestre do ano que vem, irão reverter a recente escalada do grupo radical islâmico Taleban e cortar os laços dele com a população civil afegã. Desta forma, os americanos mostrarão que "não só queremos protegê-los, como podemos".
O enviado dos EUA a Cabul, Karl Eikenberry, também compareceu nesta terça-feira perante o Congresso. Há algum tempo, ele havia enviado a Obama um memorando no qual afirmava questionar o envio de mais tropas ao Afeganistão antes de o governo afegão adotar métodos efetivos de combate à corrupção. Perante o Congresso, o enviado suprimiu as críticas e disse apoiar "totalmente" a nova estratégia.
"O general McChrystal e eu estamos unidos em um esforço no qual equipes civis e militares irão trabalhar juntas todos os dias, literalmente lado a lado, muitas vezes, com os parceiros afegãos e aliados", disse.
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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