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10/12/2003
-
22h14
da France Presse, em Bogotá
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, rejeitou hoje o aviso do ELN (Exército de Libertação Nacional) de que não libertará os cinco reféns estrangeiros em seu poder antes do Natal, devido às pressões do Exército, e alertou que as operações militares na zona do sequestro vão continuar por tempo indeterminado.
"Os grupos terroristas na Colômbia têm de saber que não se pode continuar brincando de sequestro", frisou.
"Que negócio é esse de sequestrar as pessoas e depois brincar com isso, brincar com a ordem pública, brincar com a comunidade internacional e brincar com o governo?", perguntou, em conversa com jornalistas.
"Acabou esse joguinho com o sequestro", afirmou Uribe, alertando mais tarde que as operações militares na caribenha Sierra Nevada de Santa Marta, onde estão os detidos, continuarão por tempo indefinido.
"Não sairemos de Sierra Nevada, nem de dia, nem de noite, até que desalojemos de lá o último dos terroristas", disse o governante, ao discursar em um congresso sobre café, que acontece em Bogotá.
Decisão
Previamente, o general Mario Montoya, comandante da Primeira Divisão do Exército --com jurisdição na zona--, comentou que a ordem do governo é manter as operações para resgatar os estrangeiros. "A ordem do alto governo é que se mantenham as operações e continuaremos no local enquanto não houver uma decisão diferente [dessa]", frisou.
Uribe revelou também que pediu ao diretor da polícia, general Jorge Castro, que aumente as detenções em massa dos insurgentes. "Disse ao general Castro que, nessa área, não podemos continuar com capturas de 40 ou de 50 todos os domingos, mas de 200", afirmou.
O ELN anunciou ontem que não vai soltar antes do Natal os quatro israelenses e o britânico detidos em cativeiro desde 12 de setembro em Sierra Nevada de Santa Marta, alegando que os militares fazem operações para resgatá-los.
A Igreja Católica, que intermedia as negociações, já tinha informado que o grupo tinha disposição de libertar seus detidos, depois de entregar em 24 de novembro passado a alemã Reinhilt Weigel e o espanhol Azier Huegun Etxeberria a uma comissão humanitária.
Ambos foram sequestrados junto com os israelenses e o britânico quando visitavam as ruínas indígenas da Cidade Perdida. Outro turista de nacionalidade inglesa conseguiu escapar.
Uribe rejeita anúncio do ELN e mantém operação de resgate
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O presidente colombiano, Álvaro Uribe, rejeitou hoje o aviso do ELN (Exército de Libertação Nacional) de que não libertará os cinco reféns estrangeiros em seu poder antes do Natal, devido às pressões do Exército, e alertou que as operações militares na zona do sequestro vão continuar por tempo indeterminado.
"Os grupos terroristas na Colômbia têm de saber que não se pode continuar brincando de sequestro", frisou.
"Que negócio é esse de sequestrar as pessoas e depois brincar com isso, brincar com a ordem pública, brincar com a comunidade internacional e brincar com o governo?", perguntou, em conversa com jornalistas.
"Acabou esse joguinho com o sequestro", afirmou Uribe, alertando mais tarde que as operações militares na caribenha Sierra Nevada de Santa Marta, onde estão os detidos, continuarão por tempo indefinido.
"Não sairemos de Sierra Nevada, nem de dia, nem de noite, até que desalojemos de lá o último dos terroristas", disse o governante, ao discursar em um congresso sobre café, que acontece em Bogotá.
Decisão
Previamente, o general Mario Montoya, comandante da Primeira Divisão do Exército --com jurisdição na zona--, comentou que a ordem do governo é manter as operações para resgatar os estrangeiros. "A ordem do alto governo é que se mantenham as operações e continuaremos no local enquanto não houver uma decisão diferente [dessa]", frisou.
Uribe revelou também que pediu ao diretor da polícia, general Jorge Castro, que aumente as detenções em massa dos insurgentes. "Disse ao general Castro que, nessa área, não podemos continuar com capturas de 40 ou de 50 todos os domingos, mas de 200", afirmou.
O ELN anunciou ontem que não vai soltar antes do Natal os quatro israelenses e o britânico detidos em cativeiro desde 12 de setembro em Sierra Nevada de Santa Marta, alegando que os militares fazem operações para resgatá-los.
A Igreja Católica, que intermedia as negociações, já tinha informado que o grupo tinha disposição de libertar seus detidos, depois de entregar em 24 de novembro passado a alemã Reinhilt Weigel e o espanhol Azier Huegun Etxeberria a uma comissão humanitária.
Ambos foram sequestrados junto com os israelenses e o britânico quando visitavam as ruínas indígenas da Cidade Perdida. Outro turista de nacionalidade inglesa conseguiu escapar.
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