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24/12/2009 - 07h26

Iêmen diz que militante ligado a massacre nos EUA pode ter morrido em ataque

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da Reuters, em Sanaa (Iêmen)
da Folha Online

As Forças Armadas do Iêmen disseram nesta quinta-feira que 30 membros da rede terrorista Al Qaeda morreram em um ataque na Província oriental de Shabwa. Entre os mortos estaria o imame (ministro da religião muçulmana) Anwar Al Awlaki, que teria vínculo com o major americano muçulmano Nidal Malik Hasan, que matou 13 pessoas a tiros na base militar de Fort Hood, no Texas (EUA), em 5 de novembro passado.

Al Awlaki é considerado líder da Al Qaeda no Iêmen e um dos mentores da ideologia terrorista que teria "inspirado" o ataque do major aos colegas de base nos Estados Unidos.

"Acreditamos que Anwar Al Awlaki está morto", disse um oficial do país, que pediu para não ser identificado.

Hasan teria conhecido o imame na mesquita Dar al-Hijrah de Falls Chruch, nos subúrbios de Washington, onde ia orar em 2001. O local também era frequentado por Al Awlaki, que teria mantido vínculos com chefes da Al Qaeda --entre eles dois terroristas dos ataques de 11 de setembro de 2001, segundo um alto funcionário americano.

O imame trocou os EUA pelo Iêmen, em 2002. Desde então, suas pregações pró-Al Qaeda apareceram nos computadores de vários suspeitos em casos de terrorismo nos EUA, Canadá e Reino Unido.

Segundo o oficial iemenita, citado pela agência de notícias Reuters, outro comandante da Al Qaeda no Iêmen, Abu Basir Nasser al-Wahayshi, pode ter sido morto no ataque aéreo.

Ataque

A operação das Forças Armadas do Iêmen levou ainda à prisão de 17 integrantes da milícia em Abyan e Arhab, a nordeste da capital Sanaa.

O bombardeio ocorreu enquanto os terroristas estavam reunidos para planejar um ataque a empresas petrolíferas do país e estrangeiras, diz o oficial.

Na segunda-feira (21), o país informou que as forças de segurança e seus aviões frustraram uma série planejada de atentados suicidas.

O Iêmen tem intensificado a sua campanha contra os militantes da Al Qaeda nas últimas semanas, mas enfrenta uma rebelião xiita no norte e uma disputa separatista no sul.

 

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