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Justiça peruana ratifica condenação de Fujimori
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da Efe, em Lima
A Justiça do Peru ratificou a sentença de 25 anos de prisão do ex-presidente Alberto Fujimori por dois massacres e dois sequestros, informaram neste sábado fontes judiciais.
Em abril do ano passado, um tribunal condenou Fujimori pela morte de 25 pessoas em Barrios Altos (1991) e La Cantuta (1992), assim como pelo sequestro de um jornalista e um empresário, após o "autogolpe" de Estado de 1992.
Os magistrados Duberlí Rodríguez, Julio Biaggi, Elvia Barrios, Roberto Barandiarán e José Neyra anunciaram sua decisão depois de se reunir por três dias para revisar exaustivamente o documento final.
Um porta-voz do Poder Judiciário disse hoje que a decisão em segunda e definitiva instância no processo de Fujimori foi unânime, ao ratificar a pena nos casos de Barrios Altos e La Cantuta pelos crimes de "homicídio qualificado, sequestro agravado e lesões graves".
"Na acusação de sequestro agravado e tratamento cruel nos casos do jornalista e o empresário a decisão (que ratifica a pena emitida em primeira instância) foi por maioria, de 4 a 1, o que também confirma a sentença de abril passado", afirmou a fonte.
O Tribunal, que tinha prazo até 7 de janeiro para anunciar sua decisão, terminou a revisão do pedido de nulidade da condenação de Fujimori em 25 de novembro, mas somente hoje divulgou o veredicto.
Fujimori está detido na Direção de Operações Especiais da Polícia Nacional (Dinoes) desde sua extradição do Chile em setembro de 2007 por dois casos de violação dos direitos humanos e cinco de corrupção.
O ex-presidente também foi condenado no ano passado a 8 anos pelo pagamento de uma indenização de trabalho a seu então assessor Vladimiro Montesinos, a 6 anos pelo aplainamento ilegal da casa da esposa dele e a outros 6 anos por outros casos de corrupção, mas as penas não são acumulativas no Peru.
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