Publicidade
Publicidade
Ataque atribuído aos EUA mata ao menos 11 no Paquistão
Publicidade
da Folha Online
Um ataque com mísseis disparados por um avião não tripulado, atribuído aos Estados Unidos, matou nesta quarta-feira ao menos 11 milicianos em um campo de treinamento do grupo islâmico radical Taleban em uma zona tribal do Paquistão.
O bombardeio aconteceu na aldeia de Ansali, oeste de Miranshah, principal cidade do distrito tribal do Waziristão do Norte.
Este foi o quarto ataque desse tipo em uma semana no distrito, que é um dos principais redutos dos talebans. Ao menos 20 militantes morreram nos ataques.
Duas fontes dos serviços de inteligência e uma da administração local confirmaram o ataque e o balanço de vítimas. A agência de notícias Associated Press, contudo, diz que ao menos 12 pessoas morreram.
O Waziristão do Norte é um reduto dos talebans, de seus aliados da rede terrorista Al Qaeda e da rede Haqqani, autora de inúmeros atentados contra as tropas estrangeiras no vizinho Afeganistão.
Washington pressiona o Paquistão para que combata a rede Haqqani, mas Islamabad argumenta estar ocupada com a ofensiva contra o Taleban. Em resposta, Washington aumentou (não oficialmente) os ataques com aviões não tripulados na região.
Os militares americanos não confirmam ataques de aviões não tripulados, mas suas Forças Armadas e a CIA (agência de inteligência americana), que operam no Afeganistão, são as únicas que têm estas aeronaves na região.
Oficialmente, Islamabad nega que autorize os ataques de aviões não tripulados e chegou diversas vezes a criticá-los por ameaçar civis e romper com a soberania nacional. Fontes paquistanesas e dos EUA, contudo, afirmam que existe um consentimento tácito e que os serviços de inteligência dos dois países compartilham informação sobre os alvos.
Os agentes de combate ao terrorismo nos EUA veem nestes ataques uma forma eficiente de combater grupos terroristas e prejudicar suas operações, sem colocar em risco agentes do país.
Com poucas opções de ferramentas para enfrentar militantes escondidos em áreas tribais remotas e regiões montanhosas, o programa de aviões não tripulados encontra apoio no Congresso e foi significativamente ampliado no governo de Barack Obama --que já realizou mais destes ataques do que nos oito anos do governo de George W. Bush.
Com France Presse e Associated Press
Leia mais sobre o Paquistão
- Ataque suicida deixa pelo menos três mortos na Caxemira paquistanesa
- Mísseis de aviões não tripulados matam cinco no Paquistão
- Depois de ataque, EUA reforçam revistas em passageiros de 14 países
Leia mais notícias internacionais
- Alemanha busca o escaneador de corpos perfeito para aeroportos
- Terceiro penetra da Casa Branca é dono de revista, diz CNN
- Ministro das Finanças do Japão renuncia após três meses
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
avalie fechar
avalie fechar