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22/01/2004 - 11h31

Vítimas de esterilizações nazistas reclamam indenização

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da France Presse, em Berlim

Vítimas das esterilizações forçadas praticadas pelos nazistas entre 1933 e 1945 reclamam sua reabilitação e indenizações, informou hoje, em Berlim, a Federação Eutanásia, que as agrupa.

Setenta anos depois do início das esterilizações forçadas praticadas pelo regime de Adolf Hitler, a lei respectiva continua sem ser revogada na Alemanha, denuncia a entidade.

A Federação Eutanásia reclamou ao Parlamento federal alemão a imediata revogação da norma que permitiu a esterilização de mais de 400 mil pessoas (mulheres, homens e crianças) entre 1933 e 1945.

"Já é hora de que as vítimas tenham finalmente o direito a uma reabilitação", disse Margret Hamm, secretária-executiva de Federação Eutanásia.

"Ainda hoje estas pessoas são consideradas como perseguidas pelo nazismo", afirmou.

A denominada "lei de proteção contra as enfermidades hereditárias", instituída pelos nazistas e que entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1934, estabelecia a esterilização forçada de doentes mentais, surdos, cegos ou alcoólatras, mas também de pessoas inadaptadas e rebeldes ao regime, afirmou a historiadora Susanne Zimmermann, da Universidade de Jena (leste).

As medidas sobre esterilização eram aplicadas por médicos selecionados pelos nazistas e com poderes especiais, que integravam os denominados "tribunais sobre taras hereditárias".
 

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