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Chávez defende diálogo dos EUA na Unasul sobre bases colombianas
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da Efe, em La Paz
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu hoje que os Estados Unidos devem dialogar com os países da América do Sul sobre o uso de bases militares colombianas, embora insistiu em rejeitar a presença americana nestas instalações.
"Não importa qual seja o mensageiro. O que importa é o caminho para o diálogo, pois temos muitas dúvidas sobre as bases da Colômbia e muitas evidências de que são bases de guerra. Não são bases para guerra interna, mas para guerra internacional", disse Chávez nesta madrugada à imprensa em La Paz, onde assistirá à segunda posse do presidente boliviano, Evo Morales.
O líder fez estas considerações ao ser perguntado sobre a possibilidade de a secretária de Estado americana, Hillary Clinton debata o assunto das bases colombianas com a Unasul (União de Nações Sul-Americanas).
Neste sentido, Chávez destacou que primeiro é preciso receber do presidente rotativo da Unasul, o líder equatoriano Rafael Correa, "informações mais claras do que vimos na imprensa" sobre as intenções de Clinton.
Em qualquer caso, "nunca é tarde. Tomara que Correa nos informe e se entre em acordo para nos sentarmos em mesas de negociação", destacou Hugo Chávez. "Eu espero que seja possível dialogar e eliminar todos os fatores que perturbam a paz no continente. Nós queremos que a América do Sul seja uma zona de paz. Há muitas outras coisas a fazer: saúde, educação, luta contra a pobreza, desenvolvimento econômico. Essa é a guerra que queremos combater unidos", manifestou.
Segundo Chávez, ao presidente dos EUA, Barack Obama "não lhe resta outro caminho para eliminar esse tremendo barulho que ele colocou ali [na Colômbia] a pedido do presidente Álvaro Uribe e a oligarquia colombiana".
"Eliminar esse barulho é eliminar as bases militares na Colômbia e voltar ao diálogo que começou lá em Port of Spain [Trinidad e Tobago]", disse o presidente venezuelano em referência à última Cúpula das Américas.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, se encontra na Bolívia desde esta madrugada para assistir à segunda posse de Evo Morales, que, com sua posse no Congresso, iniciará hoje um novo mandato de cinco anos até janeiro de 2015.
Também assistem à posse presidencial boliviana o Príncipe de Astúrias, Felipe de Borbón, e os presidentes do Equador, Rafael Correa; do Chile, Michelle Bachelet; e do Paraguai, Fernando Lugo.
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