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26/02/2004
-
18h35
da France Presse, em Caracas (Venezuela)
A oposição venezuelana defendeu hoje em frente às embaixadas dos países do Grupo dos Quinze (G15), cuja cúpula se realizará neste fim de semana em Caracas, a observação de mais de 1 milhão de assinaturas recolhidas em prol de um plebiscito revogatório do mandato do presidente Hugo Chávez.
Dezenas de opositores, coordenados por partidos contrários a Chávez agrupados na Coordenadora Democrática (CD), manifestaram-se diante das embaixadas de Argélia, Nigéria, Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Irã e México, localizadas em áreas residenciais do leste de Caracas.
Em aberto desafio ao governo de Chávez, a Coordenadora Democrática informou que estas "visitas" às embaixadas de países do G15 são um preâmbulo de uma marcha que convocaram para amanhã, no início do conclave desde o Parque do Leste até o Teatro Teresa Carreño, onde se realizará a cúpula até sábado (28).
O dirigente Enrique Naime disse que esta marcha, convocada inclusive através da imprensa, já contava com a autorização pertinente.
O governo antecipou que 7.000 efetivos, incluindo militares, vão vigiar a área onde se efetuará o encontro.
Chavistas
As mobilizações da oposição se sucederam à mobilização de 200 partidários de Chávez, que protestaram desde as primeiras horas da manhã de hoje em frente à delegação americana, que se acha na exclusiva área de Valle Arriba, ao sudeste de Caracas.
Membros dos partidos opositores União e Um Só Povo foram às embaixadas do Chile e do Brasil, nas quais entregaram um texto "para impulsionar a necessidade de que estes governos pressionem na busca de uma saída pacífica", disse a jornalistas Vicente Bello, porta-voz da CD.
Na Embaixada da Argélia a ação foi liderada pelo líder da oposição, Oscar Pérez, que disse esperar que o G15 saiba que está se reunindo com um presidente que está roubando o sonho de irmandade de toda Venezuela".
O G15 é integrado por Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Jamaica, México, Peru, Venezuela, Argélia, Egito, Quênia, Nigéria, Senegal, Zimbábue, Índia, Indonésia, Malásia, Sri Lanka e Irã.
Referendo
A oposição, que afirma ter recolhido 3,4 milhões de assinaturas, necessita pelo menos de 2,45 milhões para tornar possível o referendo contra Chávez, um objetivo que a medida do CNE põe em risco.
A autoridade eleitoral decidiu na terça-feira (24) passar à "observação" de um Comitê Técnico Superior do órgão 148 mil planilhas que podem conter até um máximo de dez assinaturas cada uma, por terem sido preenchidas com uma mesma caligrafia para vários signatários.
Ante este comunicado, o líder da CD, o democrata-cristão Enrique Mendoza, desconheceu a autoridade do CNE, enquanto as forças opositoras pediram a "resistência pacífica" e ações para chamar a atenção internacional quando se realizar a 12ª cúpula do G15.
O governo acusa a oposição de tentar um golpe de Estado contra Chávez, idêntico ao golpe fracassado que sofreu em abril de 2002.
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A oposição venezuelana defendeu hoje em frente às embaixadas dos países do Grupo dos Quinze (G15), cuja cúpula se realizará neste fim de semana em Caracas, a observação de mais de 1 milhão de assinaturas recolhidas em prol de um plebiscito revogatório do mandato do presidente Hugo Chávez.
Dezenas de opositores, coordenados por partidos contrários a Chávez agrupados na Coordenadora Democrática (CD), manifestaram-se diante das embaixadas de Argélia, Nigéria, Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Irã e México, localizadas em áreas residenciais do leste de Caracas.
Em aberto desafio ao governo de Chávez, a Coordenadora Democrática informou que estas "visitas" às embaixadas de países do G15 são um preâmbulo de uma marcha que convocaram para amanhã, no início do conclave desde o Parque do Leste até o Teatro Teresa Carreño, onde se realizará a cúpula até sábado (28).
O dirigente Enrique Naime disse que esta marcha, convocada inclusive através da imprensa, já contava com a autorização pertinente.
O governo antecipou que 7.000 efetivos, incluindo militares, vão vigiar a área onde se efetuará o encontro.
Chavistas
As mobilizações da oposição se sucederam à mobilização de 200 partidários de Chávez, que protestaram desde as primeiras horas da manhã de hoje em frente à delegação americana, que se acha na exclusiva área de Valle Arriba, ao sudeste de Caracas.
Membros dos partidos opositores União e Um Só Povo foram às embaixadas do Chile e do Brasil, nas quais entregaram um texto "para impulsionar a necessidade de que estes governos pressionem na busca de uma saída pacífica", disse a jornalistas Vicente Bello, porta-voz da CD.
Na Embaixada da Argélia a ação foi liderada pelo líder da oposição, Oscar Pérez, que disse esperar que o G15 saiba que está se reunindo com um presidente que está roubando o sonho de irmandade de toda Venezuela".
O G15 é integrado por Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Jamaica, México, Peru, Venezuela, Argélia, Egito, Quênia, Nigéria, Senegal, Zimbábue, Índia, Indonésia, Malásia, Sri Lanka e Irã.
Referendo
A oposição, que afirma ter recolhido 3,4 milhões de assinaturas, necessita pelo menos de 2,45 milhões para tornar possível o referendo contra Chávez, um objetivo que a medida do CNE põe em risco.
A autoridade eleitoral decidiu na terça-feira (24) passar à "observação" de um Comitê Técnico Superior do órgão 148 mil planilhas que podem conter até um máximo de dez assinaturas cada uma, por terem sido preenchidas com uma mesma caligrafia para vários signatários.
Ante este comunicado, o líder da CD, o democrata-cristão Enrique Mendoza, desconheceu a autoridade do CNE, enquanto as forças opositoras pediram a "resistência pacífica" e ações para chamar a atenção internacional quando se realizar a 12ª cúpula do G15.
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