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07/03/2004
-
15h21
da Folha Online
O QG (quartel-general) da coalizão internacional que administra o Iraque, no centro de Bagdá, foi alvo de vários disparos de morteiros e foguetes na tarde deste domingo.
O QG funciona na chamada "zona verde", perímetro que é alvo freqüente de tiros de morteiro e foguetes da resistência iraquiana.
A zona envolve o antigo palácio de Saddam Hussein, o Hotel Rachid e o Palácio do Congresso, onde será debatido, amanhã, o texto da Constituição provisória do país.
Um porta-voz oficial disse ter ouvido disparos de artilharia pesada. De acordo com informações da agência "France Presse", pelo menos seis explosões sacudiram a capital iraquiana.
As sirenes de emergência foram acionadas no centro de Bagdá. As explosões ocorreram por volta das 19h30 local (13h30 no horário de Brasília). Os disparos foram contra o QG da coalizão.
De acordo com o porta-voz ainda não há informações sobre feridos. Ele, no entanto, confirmou que os disparos que caíram na zona do Hotel Rachid são de morteiros e foguetes antitanque RPG.
"Vi passar uma dúzia de foguetes e ouvi uma enorme explosão. Os foguetes cruzaram a rua onde ficava o antigo ministério da Informação (diante do QG da coalizão). Não sei exatamente onde caíram", disse à "France Presse" Mohammed Manhal, um motorista de taxi de 32 anos.
Conflito
No final de fevereiro um ataque suicida no Iraque matou 11 pessoas e feriu 106 perto de uma base das forças de ocupação em Hilla, 100 km ao sul de Bagdá.
O ataque visou uma base da frente polonesa da coalizão e usou dois carros-bomba pilotados por terroristas suicidas, um dos quais foi detido a tiros por guardas da base. Todos os mortos eram iraquianos, mas 71 feridos integravam a coalizão --poloneses, húngaros, búlgaros e filipinos.
Segundo o porta-voz da força polonesa, coronel Robert Strzelecki, os guardas atiraram contra os veículos e mataram um dos terroristas, evitando a explosão do carro que ele dirigia.
Já o outro veículo, com 700 kg de explosivos, foi detonado ao se chocar contra um muro. A porta-voz da Autoridade Provisória da Coalizão (APC), Hillary White, confirmou 'pelo menos 11 mortos'.
No dia 18 de agosto do ano passado, um soldado dos EUA foi morto durante a explosão de um artefato em Bagdá em meio a uma onda de sabotagem e violência que atingiu o Iraque.
Com agências internacionais
Especial
Leia mais sobre o Iraque ocupado
Morteiros e foguetes atingem quartel da coalizão em Bagdá
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O QG (quartel-general) da coalizão internacional que administra o Iraque, no centro de Bagdá, foi alvo de vários disparos de morteiros e foguetes na tarde deste domingo.
O QG funciona na chamada "zona verde", perímetro que é alvo freqüente de tiros de morteiro e foguetes da resistência iraquiana.
A zona envolve o antigo palácio de Saddam Hussein, o Hotel Rachid e o Palácio do Congresso, onde será debatido, amanhã, o texto da Constituição provisória do país.
Um porta-voz oficial disse ter ouvido disparos de artilharia pesada. De acordo com informações da agência "France Presse", pelo menos seis explosões sacudiram a capital iraquiana.
As sirenes de emergência foram acionadas no centro de Bagdá. As explosões ocorreram por volta das 19h30 local (13h30 no horário de Brasília). Os disparos foram contra o QG da coalizão.
De acordo com o porta-voz ainda não há informações sobre feridos. Ele, no entanto, confirmou que os disparos que caíram na zona do Hotel Rachid são de morteiros e foguetes antitanque RPG.
"Vi passar uma dúzia de foguetes e ouvi uma enorme explosão. Os foguetes cruzaram a rua onde ficava o antigo ministério da Informação (diante do QG da coalizão). Não sei exatamente onde caíram", disse à "France Presse" Mohammed Manhal, um motorista de taxi de 32 anos.
Conflito
No final de fevereiro um ataque suicida no Iraque matou 11 pessoas e feriu 106 perto de uma base das forças de ocupação em Hilla, 100 km ao sul de Bagdá.
O ataque visou uma base da frente polonesa da coalizão e usou dois carros-bomba pilotados por terroristas suicidas, um dos quais foi detido a tiros por guardas da base. Todos os mortos eram iraquianos, mas 71 feridos integravam a coalizão --poloneses, húngaros, búlgaros e filipinos.
Segundo o porta-voz da força polonesa, coronel Robert Strzelecki, os guardas atiraram contra os veículos e mataram um dos terroristas, evitando a explosão do carro que ele dirigia.
Já o outro veículo, com 700 kg de explosivos, foi detonado ao se chocar contra um muro. A porta-voz da Autoridade Provisória da Coalizão (APC), Hillary White, confirmou 'pelo menos 11 mortos'.
No dia 18 de agosto do ano passado, um soldado dos EUA foi morto durante a explosão de um artefato em Bagdá em meio a uma onda de sabotagem e violência que atingiu o Iraque.
Com agências internacionais
Especial
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