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25/08/2000
-
12h39
da France Presse
da Manama (Bahrein)
A enorme velocidade que imprimia no momento da aterrissagem o Airbus da Gulf Air que caiu na quarta-feira (23) no Golfo Pérsico perto de Bahrein, deixando 143 mortos, foi a causa do acidente, afirma o jornal "Bahrain Tribune" em sua edição de hoje.
"A torre de controle (do aeroporto de Bahrein) pediu ao comandante do A320 da Gulf Air que não aterrissasse, já que sua velocidade era excessiva", informa o o jornal, citando fontes aeronáuticas que pediram o anonimato.
"Se o avião tivesse pousado, teria terminado sua trajetória fora da pista", acrescentaram as mesmas fontes, referindo-se às conversações entre o piloto e a torre de controle e às imagens de radar no centro de tráfego aéreo de Bahrein.
O comandante de bordo obedeceu às instruções e voltou a subir. O aparelho deu duas voltas para reduzir sua velocidade e retornou para aterrissar. Mas a torre de controle novamente o informou que estava muito rápido e o comandante subiu outra vez.
"Em sua terceira tentativa, o piloto fez uma volta curta, mas, devido à ainda enorme velocidade, perdeu o controle do aparelho, que caiu de nariz no mar, perto do extremo da pista do aeroporto', acrescenta o jornal.
As autoridades de Bahrein afirmaram várias vezes que a torre de controle havia autorizado em três ocasiões o piloto a retomar altura para tentar pousar, mas sem perguntar-lhe se havia um problema técnico.
Segundo as autoridades, o piloto não havia assinalado nenhuma anomalia a bordo do avião antes da catástrofe.
O piloto Ehsan Shakeeb, de 37 anos, era, segundo a Gulf Air, um veterano da empresa, com 11 anos de experiência como piloto em Tristar (L-1011), Boeing 767 e finalmente os A320.
Leia mais sobre as características desse tipo de aeronave
Leia mais sobre o acidente aéreo em Bahrein
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Excesso de velocidade pode ter causado acidente do A320
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da Manama (Bahrein)
A enorme velocidade que imprimia no momento da aterrissagem o Airbus da Gulf Air que caiu na quarta-feira (23) no Golfo Pérsico perto de Bahrein, deixando 143 mortos, foi a causa do acidente, afirma o jornal "Bahrain Tribune" em sua edição de hoje.
"A torre de controle (do aeroporto de Bahrein) pediu ao comandante do A320 da Gulf Air que não aterrissasse, já que sua velocidade era excessiva", informa o o jornal, citando fontes aeronáuticas que pediram o anonimato.
"Se o avião tivesse pousado, teria terminado sua trajetória fora da pista", acrescentaram as mesmas fontes, referindo-se às conversações entre o piloto e a torre de controle e às imagens de radar no centro de tráfego aéreo de Bahrein.
O comandante de bordo obedeceu às instruções e voltou a subir. O aparelho deu duas voltas para reduzir sua velocidade e retornou para aterrissar. Mas a torre de controle novamente o informou que estava muito rápido e o comandante subiu outra vez.
"Em sua terceira tentativa, o piloto fez uma volta curta, mas, devido à ainda enorme velocidade, perdeu o controle do aparelho, que caiu de nariz no mar, perto do extremo da pista do aeroporto', acrescenta o jornal.
As autoridades de Bahrein afirmaram várias vezes que a torre de controle havia autorizado em três ocasiões o piloto a retomar altura para tentar pousar, mas sem perguntar-lhe se havia um problema técnico.
Segundo as autoridades, o piloto não havia assinalado nenhuma anomalia a bordo do avião antes da catástrofe.
O piloto Ehsan Shakeeb, de 37 anos, era, segundo a Gulf Air, um veterano da empresa, com 11 anos de experiência como piloto em Tristar (L-1011), Boeing 767 e finalmente os A320.
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