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Três militares russos morrem em confronto com militantes no Daguestão
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da France Presse, em Moscou (Rússia)
da Reportagem Local
Três militares russos morreram nesta segunda-feira no Daguestão, república russa no Cáucaso Norte, em confrontos com rebeldes vinculados ao duplo atentado no metrô de Moscou, que deixou ao menos 40 mortos em 29 de março passado.
"Em um tiroteio com rebeldes, morreram três soldados das forças especiais do Ministério do Interior", informa a agência de notícias russa Ria Novosti. "Três militares, entre eles o comandante do destacamento, foram hospitalizados com ferimentos".
As forças do Ministério do Interior perseguem desde domingo um grupo de rebeldes liderado por Magomedali Vagabalov, marido de uma das mulheres-bomba que atacaram o metrô de Moscou.
O grupo também teria o irmão de Maryam Sharipova, nascida em 1982, originária da aldeia de Balajani, no distrito de Untsukul, no Daguestão.
A outra mulher-bomba foi identificada através de análises de DNA como Dzhanet Abdurajmanova, de 17 anos.
Abdurajmanova era viúva de Umalat Magomedov, líder dos guerrilheiros islâmicos do Daguestão, que foi morto pela polícia no dia 31 de dezembro do ano passado em Khasaviurt, junto a outros três combatentes que tinham aberto fogo contra agentes.
As duas suicidas se reportavam diretamente ao líder islamita da Tchetchênia, Doku Umarov, que reivindicou os ataques terroristas na capital russa e prometeu estender a guerra por todo o país.
Ataques
No último dia 29, as duas mulheres-bomba detonaram os explosivos que levavam junto ao corpo durante a hora do rush do metrô de Moscou.
Arte/Folha Online | ||
O primeiro atentado aconteceu às 7h57 (0h57 no horário de Brasília) em um vagão parado na estação Lubianka. A Praça Lubianka abriga a sede do FSB, sucessor da KGB soviética, que neste edifício interrogava e eliminava os dissidentes durante as punições da então União Soviética.
O segundo atentado foi executado na estação Park Kultury, na mesma linha do metrô, às 8h40 (1h40 no horário de Brasília). A estação fica próxima ao Parque Gorky.
Em ambos os casos, as bombas foram detonadas quando os trens chegaram na estação e as portas estavam abrindo.
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