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27/04/2004
-
09h01
da France Presse, em Lima
Centenas de moradores da cidade de Ilave, no sudeste do Peru, atacaram a delegacia local após linchar o prefeito da cidade, Cirilo Fernando Robles Cayomamani, acusado de corrupção.
Os policiais foram obrigados a atirar para se defender, afirmou na noite desta segunda-feira o ministro do Interior, Fernando Rospigliosi. O ministro disse também que entrou em contato com a delegacia e determinou que os agentes resistam. Não se sabe se há mortos ou feridos.
O ataque contra a delegacia ocorreu após o linchamento do prefeito, que foi arrastado pelas ruas da cidade e morto pela multidão.
Cayomamani foi retirado à força de seu gabinete, junto com três vereadores, e levado pelas ruas da cidade até ser amarrado em um poste. Depois, foi encontrado morto debaixo de uma ponte. Cerca de 15 mil pessoas teriam acompanhado o linchamento.
O ministro disse "não saber o que esta gente quer". "Já mataram o prefeito e agora tentam queimar a delegacia. É uma situação absolutamente irracional", afirmou.
O prefeito era acusado de desviar verbas, adulterar notas fiscais e de receber um salário de mais de 3.000 soles (US$ 820), salário considerado alto em Ilave, onde a maioria da população é pobre.
Funcionários públicos podem estar sendo mantidos como reféns, e teriam sido levados para localidades nos Andes, segundo alguns moradores da região.
Desde o dia 2 de abril, a comunidade indígena aimara [da região] realizava uma greve em Ilave para exigir a renúncia do prefeito.
Na sexta-feira (23), a situação se acalmou com a viagem do prefeito à capital regional de Puno, mas ontem Cayomamani voltou a Ilave e convocou uma sessão da Câmara, o que exaltou a população.
Multidão lincha prefeito e ataca delegacia em cidade peruana
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Centenas de moradores da cidade de Ilave, no sudeste do Peru, atacaram a delegacia local após linchar o prefeito da cidade, Cirilo Fernando Robles Cayomamani, acusado de corrupção.
Os policiais foram obrigados a atirar para se defender, afirmou na noite desta segunda-feira o ministro do Interior, Fernando Rospigliosi. O ministro disse também que entrou em contato com a delegacia e determinou que os agentes resistam. Não se sabe se há mortos ou feridos.
O ataque contra a delegacia ocorreu após o linchamento do prefeito, que foi arrastado pelas ruas da cidade e morto pela multidão.
Cayomamani foi retirado à força de seu gabinete, junto com três vereadores, e levado pelas ruas da cidade até ser amarrado em um poste. Depois, foi encontrado morto debaixo de uma ponte. Cerca de 15 mil pessoas teriam acompanhado o linchamento.
O ministro disse "não saber o que esta gente quer". "Já mataram o prefeito e agora tentam queimar a delegacia. É uma situação absolutamente irracional", afirmou.
O prefeito era acusado de desviar verbas, adulterar notas fiscais e de receber um salário de mais de 3.000 soles (US$ 820), salário considerado alto em Ilave, onde a maioria da população é pobre.
Funcionários públicos podem estar sendo mantidos como reféns, e teriam sido levados para localidades nos Andes, segundo alguns moradores da região.
Desde o dia 2 de abril, a comunidade indígena aimara [da região] realizava uma greve em Ilave para exigir a renúncia do prefeito.
Na sexta-feira (23), a situação se acalmou com a viagem do prefeito à capital regional de Puno, mas ontem Cayomamani voltou a Ilave e convocou uma sessão da Câmara, o que exaltou a população.
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