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20/04/2010 - 12h45

Venezuela e Equador veem candidato colombiano como ameaçador

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da Ansa, em Caracas

Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, qualificaram como uma "ameaça" as declarações do ex-ministro da Defesa da Colômbia e candidato governista à presidência, Juan Manuel Santos, sobre o combate à criminalidade fora das fronteiras de seu país.

Durante a 9ª Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) realizada em Caracas, Chávez recordou as afirmações de Santos publicadas recentemente na imprensa, nas quais ele se dizia "orgulhoso" por ter ordenado uma incursão militar em território equatoriano e defendia a perseguição de "terroristas onde eles estiverem".

A ação militar ordenada pelo então ministro da Defesa ocorreu em 1º de março de 2008 e foi realizada pelo Exército de Bogotá contra um acampamento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Equador.

A operação causou a morte de 26 pessoas, entre elas o então número dois da guerrilha, Raúl Reyes, além de fazer com que Equador e Colômbia rompessem relações diplomáticas.

Logo após o ataque, a Justiça equatoriana abriu um processo contra Santos e outros três funcionários colombianos ligados às forças de segurança do país. Em meio a esta crise, Caracas ficou ao lado de Quito.

Durante a Cúpula da Alba, Chávez advertiu que uma eventual "agressão militar colombiana contra o Equador, como ocorrido quando se bombardeou o acampamento do chefe das Farc Raúl Reyes, também seria uma agressão contra a Venezuela".

Santos lidera as pesquisas de intenção de votos na Colômbia, que elegerá seu novo presidente no próximo dia 30 de maio. O ex-ministro da Defesa do governo de Álvaro Uribe detém 30% da preferência do eleitorado. O candidato do Partido Verde, Antanas Mockus, é o segundo colocado, com 20%.

 

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