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17/05/2004
-
15h45
da Folha Online
Um artefato supostamente carregado com gás sarin explodiu próximo a um comboio militar americano em Bagdá (capital), mas não causou vítimas, informou nesta segunda-feira o porta-voz do comando militar dos Estados Unidos no Iraque, general Mark Kimmitt.
Desenvolvido no meio da década de 30 por cientistas nazistas, o gás sarin age paralisando os sistemas nervoso e respiratório. Uma pequena quantidade do gás pode causar uma morte agonizante.
Ao inalar o gás, pupilas se contraem e a visão fica embaçada. Com doses baixas há apenas dores no peito e falta de ar.
"O Grupo de Inspeção Iraquiana confirmou hoje que foi encontrado um artefato de 155 milímetros contendo gás sarin", disse Kimmitt. "A detonação ocorreu antes que o artefato fosse desarmado, o que causou uma pequena dispersão de gás", afirmou.
Segundo Kimmitt, o incidente aconteceu "há alguns dias". O general afirmou que acredita ser o primeiro caso em que as forças americanas encontraram um artefato contendo sarin.
De acordo com Kimmitt, os oficiais americanos acreditam que a arma é proveniente do estoque do regime de Saddam Hussein [presidente deposto no ano passado pela intervenção militar liderada pelos EUA]. "O antigo governo [iraquiano] declarou que todos os artefatos semelhantes a esse foram destruídos antes da Guerra do Golfo, em 1991", disse.
O Grupo de Inspeção Iraquiana é uma organização americana cuja tarefa é procurar por armas de destruição em massa após a queda de Saddam.
A suposta presença de armas de destruição em massa no Iraque foi um dos pretextos usados pelos EUA para liderar a ocupação no país e depor o ditador.
David Kay, o ex-chefe da equipe americana de busca de armamentos no Iraque, minimizou a questão da descoberta. "É difícil saber se essa é uma que ficou fora [da destruição] --sabíamos que algumas haviam escapado-- ou se vem de algum arsenal escondido. Duvido um pouco disso, porque parece que os insurgentes não sabiam que tinham uma cápsula química", disse.
Com agências internacionais
Especial
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EUA dizem ter encontrado artefato contendo gás sarin
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Um artefato supostamente carregado com gás sarin explodiu próximo a um comboio militar americano em Bagdá (capital), mas não causou vítimas, informou nesta segunda-feira o porta-voz do comando militar dos Estados Unidos no Iraque, general Mark Kimmitt.
Desenvolvido no meio da década de 30 por cientistas nazistas, o gás sarin age paralisando os sistemas nervoso e respiratório. Uma pequena quantidade do gás pode causar uma morte agonizante.
Ao inalar o gás, pupilas se contraem e a visão fica embaçada. Com doses baixas há apenas dores no peito e falta de ar.
"O Grupo de Inspeção Iraquiana confirmou hoje que foi encontrado um artefato de 155 milímetros contendo gás sarin", disse Kimmitt. "A detonação ocorreu antes que o artefato fosse desarmado, o que causou uma pequena dispersão de gás", afirmou.
Segundo Kimmitt, o incidente aconteceu "há alguns dias". O general afirmou que acredita ser o primeiro caso em que as forças americanas encontraram um artefato contendo sarin.
De acordo com Kimmitt, os oficiais americanos acreditam que a arma é proveniente do estoque do regime de Saddam Hussein [presidente deposto no ano passado pela intervenção militar liderada pelos EUA]. "O antigo governo [iraquiano] declarou que todos os artefatos semelhantes a esse foram destruídos antes da Guerra do Golfo, em 1991", disse.
O Grupo de Inspeção Iraquiana é uma organização americana cuja tarefa é procurar por armas de destruição em massa após a queda de Saddam.
A suposta presença de armas de destruição em massa no Iraque foi um dos pretextos usados pelos EUA para liderar a ocupação no país e depor o ditador.
David Kay, o ex-chefe da equipe americana de busca de armamentos no Iraque, minimizou a questão da descoberta. "É difícil saber se essa é uma que ficou fora [da destruição] --sabíamos que algumas haviam escapado-- ou se vem de algum arsenal escondido. Duvido um pouco disso, porque parece que os insurgentes não sabiam que tinham uma cápsula química", disse.
Com agências internacionais
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