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Corte acusa paquistanês por atentados que mataram 166 em Mumbai
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da Reportagem Local
O paquistanês Mohammed Ajmal Amir Iman, único sobrevivente do grupo responsável pelos atentados de Mumbai, em novembro de 2008, foi declarado culpado nesta segunda-feira de assassinato e atos de guerra contra a Índia.
"Você é declarado culpado de atos de guerra contra a Índia, de ter matado pessoas na CST (estação central), de ter matado funcionários do governo e de ter ajudado os outro nove terroristas", declarou o juiz M.L. Tahaliyani, de um tribunal especial, ao anunciar o veredicto.
Punit Paranjpe-27jan.08/Reuters |
Fumaça sai de janela do hotel de luxo Taj Mahal, no segundo dia de ataques à cidade de Mumbai (Índia); corte acusa paquistanês |
Iman, conhecido como Kasab, 22, natural de Punjab, Paquistão, ouviu o veredicto sem qualquer manifestação. Ele pode ser condenado a prisão perpétua ou até mesmo pena de morte.
De 26 a 29 de novembro, um comando de dez homens fortemente armados atacou hotéis de luxo, um restaurante frequentado por turistas, a estação central e um centro judaico em Mumbai, centro financeiro da Índia.
Os ataques deixaram 166 mortos e ao menos 300 feridos.
Tahilyani inocentou, por falta de provas, os indianos Fahim Ansari e Sabahuddin Ahmed, acusados de dar os mapas dos locais atacados ao grupo Lashkar-e-Taiba, que opera no Paquistão e que a Índia acusou pelo ataque --com base também nos depoimentos de Kasab.
O juiz deve agora decidir a pena que vai impor a Kasab. Nesta terça-feira, ele ouvirá os depoimentos a favor da pena de morte.
O veredicto foi emitido em um tribunal especial habilitado na prisão de Arthur Road, em Mumbai, onde estão presos os réus e para onde as autoridades determinaram segurança reforçada.
O julgamento começou em 15 de abril do ano passado e contou com testemunho de mais de 650 pessoas.
A Índia acusou ao todo 47 pessoas pelos atentados, Kasab, os dois indianos, os nove terroristas mortos durante os atentados, e 35 paquistaneses com vínculos com o Lashkar.
O Paquistão também abriu um processo contra sete pessoas pelo ataque, que feriu profundamente as relações bilaterais. Os dois países realizaram na sexta-feira passada (30) a primeira reunião entre premiês em nove meses, com o objetivo de retomar as relações.
Com Efe e France Presse
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