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11/05/2010 - 08h18

Mais de um ano após ataques em Mumbai, Índia e Paquistão retomam diálogo

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da Reportagem Local

A Índia e o Paquistão decidiram nesta terça-feira retomar o processo de diálogo paralisado após os atentados na cidade indiana de Mumbai, em novembro de 2008, que mataram 166 pessoas. A retomada será feita com uma reunião de seus ministros de Relações Exteriores, em Islamabad, no Paquistão, no próximo dia 15 de julho.

A Índia acusou o grupo terrorista Lashkar-e-Taiba, com sede no Paquistão, pelos atentados em Mumbai e condenou Islamabad por fazer pouco para combatê-los. Os dois países passaram mais de um ano com relações rompidas, até uma primeira reunião do alto escalão, em 25 de fevereiro deste ano.

A retomada é vista como importante nos esforços para evitar retrocessos maiores nas relações entre os dois vizinhos e potências nucleares --que já travaram três guerras desde a independência do Reino Unido, em 1947.

Um resultado positivo poderia ajudar a reduzir as tensões entre os dois países, cuja rivalidade se espalha para o Afeganistão e complica os esforços, liderados pelos EUA, para estabilizar a região.

O anúncio foi feito em Nova Déli pelo chefe da diplomacia indiana, S.M. Krishna, pouco após uma conversa telefônica com seu colega paquistanês, Shah Mehmood Qureshi.

Em entrevista coletiva imediatamente a seguir, em Islamabad, Qureshi confirmou o reatamento do diálogo, que a Índia suspendeu após sofrer o atentado, e disse que confia que este processo será "irreversível".

O diálogo entre as duas potências nucleares rivais do Sul da Ásia começou em 2004 e foi afetado frequentemente pelas crises políticas no Paquistão e pelos atentados na Índia atribuídos a grupos com base em solo paquistanês.

O Paquistão processou sete membros do LeT, enquanto na Índia terminou na semana passada o julgamento contra o único terrorista capturado vivo em Mumbai, um paquistanês que foi sentenciado à pena de morte.

 

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