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03/02/2005
-
12h39
da France Presse, em Nova York
O diretor do programa Petróleo por Comida, aplicado no Iraque pela ONU (Organização das Nações Unidas), Benon Sevan, teria fraudado a operação, segundo informações publicadas pelo jornal "The Wall Street Journal", nesta quinta-feira.
O Petróleo por Comida foi instaurado para ajudar os iraquianos a sobreviver às sanções impostas ao governo de Saddam Hussein, depois da invasão do Kuait, que originou a Guerra do Golfo, em 1991.
Paul Volcker --designado pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para investigar as acusações de corrupção dentro do programa-- disse ter descoberto uma operação que não cumpria com os procedimentos da organização.
Volcker afirmou ao jornal que houve um claro "erro de critérios" na manipulação de fundos do programa, que envolve o montante de US$ 64 bilhões.
Sob supervisão da ONU de 1996 a 2003, Bagdá [capital iraquiana] foi autorizada a vender petróleo e utilizar os rendimentos para abastecer-se de fornecimentos humanitários. O governo iraquiano podia decidir quem compraria o petróleo.
Segundo o "Wall Street Journal", Benon Sevan, eleito diretamente por Annan para dirigir o programa, se envolveu em um "irreconciliável conflito de interesses" ao interferir em alguns dos contratos de compra de petróleo.
Especial
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Diretor da ONU fraudou programa humanitário no Iraque, diz jornal
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O diretor do programa Petróleo por Comida, aplicado no Iraque pela ONU (Organização das Nações Unidas), Benon Sevan, teria fraudado a operação, segundo informações publicadas pelo jornal "The Wall Street Journal", nesta quinta-feira.
O Petróleo por Comida foi instaurado para ajudar os iraquianos a sobreviver às sanções impostas ao governo de Saddam Hussein, depois da invasão do Kuait, que originou a Guerra do Golfo, em 1991.
Paul Volcker --designado pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para investigar as acusações de corrupção dentro do programa-- disse ter descoberto uma operação que não cumpria com os procedimentos da organização.
Volcker afirmou ao jornal que houve um claro "erro de critérios" na manipulação de fundos do programa, que envolve o montante de US$ 64 bilhões.
Sob supervisão da ONU de 1996 a 2003, Bagdá [capital iraquiana] foi autorizada a vender petróleo e utilizar os rendimentos para abastecer-se de fornecimentos humanitários. O governo iraquiano podia decidir quem compraria o petróleo.
Segundo o "Wall Street Journal", Benon Sevan, eleito diretamente por Annan para dirigir o programa, se envolveu em um "irreconciliável conflito de interesses" ao interferir em alguns dos contratos de compra de petróleo.
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