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06/03/2005
-
15h31
da Folha Online
A CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos, recebeu da Casa Branca sinal verde para enviar supostos terroristas ao exterior para serem interrogados, afirmou neste domingo o jornal "The New York Times", citando fontes do governo americano.
A ação da Casa Branca permitiu que a inteligência americana transferisse suspeitos sem a necessidade de solicitar permissão oficial à fiscalização de Estado, disse o diário.
De acordo com o "Times", a possibilidade de realizar tal manobra foi dada à CIA pela Casa Branca em um documento, classificado como secreto, assinado pelo presidente george W. Bush após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O processo, peça chave na política de combate ao terrorismo nos EUA, foi duramente criticado por organizações de defesa dos direitos humanos, que observam a margem dada para a ocorrência de torturas contra prisioneiros.
Em um artigo intitulado "A tortura externa", publicado em fevereiro, a revista " The New Yorker" já havia afirmado que supostos terroristas foram enviados ao Egito, Síria, Marrocos, e Jordânia, nações conhecidas por utilizar torturas em seus interrogatórios.
O governo norte-americano desmente qualquer acusação de tortura. Indagado sobre o artigo publicado pelo "New York Times", o diretor de comunicação da Casa Branca, Dan Bartlett, afirmou: "Nós não torturamos nos Estados Unidos e não exportamos a tortura".
Com France Presse
Especial
Leia o que já foi publicado sobre direitos humanos nos EUA
CIA recebeu autorização para enviar terroristas ao exterior
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A CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos, recebeu da Casa Branca sinal verde para enviar supostos terroristas ao exterior para serem interrogados, afirmou neste domingo o jornal "The New York Times", citando fontes do governo americano.
A ação da Casa Branca permitiu que a inteligência americana transferisse suspeitos sem a necessidade de solicitar permissão oficial à fiscalização de Estado, disse o diário.
De acordo com o "Times", a possibilidade de realizar tal manobra foi dada à CIA pela Casa Branca em um documento, classificado como secreto, assinado pelo presidente george W. Bush após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O processo, peça chave na política de combate ao terrorismo nos EUA, foi duramente criticado por organizações de defesa dos direitos humanos, que observam a margem dada para a ocorrência de torturas contra prisioneiros.
Em um artigo intitulado "A tortura externa", publicado em fevereiro, a revista " The New Yorker" já havia afirmado que supostos terroristas foram enviados ao Egito, Síria, Marrocos, e Jordânia, nações conhecidas por utilizar torturas em seus interrogatórios.
O governo norte-americano desmente qualquer acusação de tortura. Indagado sobre o artigo publicado pelo "New York Times", o diretor de comunicação da Casa Branca, Dan Bartlett, afirmou: "Nós não torturamos nos Estados Unidos e não exportamos a tortura".
Com France Presse
Especial
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