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30/03/2005
-
12h46
da Folha Online
O 11º Circuito da Corte de Apelações de Atlanta aprovou nesta quarta-feira uma nova revisão da apelação realizada pelos pais de Terri Schiavo, 41, paciente em estado vegetativo, que teve tubo de alimentação que a mantinha viva retirado por determinação da Justiça americana no último dia 18.
Isso, entretanto, não garante a vida da paciente. Os médicos que acompanham Terri disseram que ela poderá suportar viva, sem alimentação, até a próxima sexta-feira. Segundo os familiares, ela está muito fraca, e há pouco tempo para fazer qualquer intervenção.
Na quarta-feira (23), esse mesmo tribunal negou o pedido por uma autorização especial para reinserção do tubo de alimentação na paciente.
A revisão será realizada --de acordo com o pedido dos pais-- por 12 juízes. Os documentos sobre o caso já foram enviados aos responsáveis pelo novo veredicto. Não há previsão de quando o tribunal vai emitir uma resposta.
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio.
Justiça
A luta da família de Terri contra Michael Schiavo, seu marido e guardião legal, movimentou toda a sociedade americana. Até mesmo o Congresso dos Estados Unidos e o presidente George W. Bush já intercederam na briga judicial.
Michael afirma que a mulher reiterara repetidas vezes --antes de entrar em estado vegetativo-- que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente. Além disso, ele defende a posição dos médicos que atestam que o estado de saúde de Terri --vegetativo persistente-- é irreversível. Baseado nisso, ele pediu à Justiça americana pela morte da mulher.
Entretanto, Bob e Mary Schindler --pais da paciente-- afirmam que ela teria um estado menos grave de dano cerebral, denominado "estado de consciência mínima", e defendem sua sobrevivência.
Antes, a família de Terri havia anunciado o fim da disputa judicial sobre a manutenção da vida da paciente. Ao longo dos sete anos de briga, os tribunais americanos sempre decidiram a favor do marido de Terri.
Com agências internacionais
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Veja coluna de Hélio Schwartsman sobre o caso Terri Schiavo
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Caso de Schiavo vai passar por nova revisão em corte americana
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O 11º Circuito da Corte de Apelações de Atlanta aprovou nesta quarta-feira uma nova revisão da apelação realizada pelos pais de Terri Schiavo, 41, paciente em estado vegetativo, que teve tubo de alimentação que a mantinha viva retirado por determinação da Justiça americana no último dia 18.
Isso, entretanto, não garante a vida da paciente. Os médicos que acompanham Terri disseram que ela poderá suportar viva, sem alimentação, até a próxima sexta-feira. Segundo os familiares, ela está muito fraca, e há pouco tempo para fazer qualquer intervenção.
Na quarta-feira (23), esse mesmo tribunal negou o pedido por uma autorização especial para reinserção do tubo de alimentação na paciente.
A revisão será realizada --de acordo com o pedido dos pais-- por 12 juízes. Os documentos sobre o caso já foram enviados aos responsáveis pelo novo veredicto. Não há previsão de quando o tribunal vai emitir uma resposta.
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio.
Justiça
A luta da família de Terri contra Michael Schiavo, seu marido e guardião legal, movimentou toda a sociedade americana. Até mesmo o Congresso dos Estados Unidos e o presidente George W. Bush já intercederam na briga judicial.
Michael afirma que a mulher reiterara repetidas vezes --antes de entrar em estado vegetativo-- que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente. Além disso, ele defende a posição dos médicos que atestam que o estado de saúde de Terri --vegetativo persistente-- é irreversível. Baseado nisso, ele pediu à Justiça americana pela morte da mulher.
Entretanto, Bob e Mary Schindler --pais da paciente-- afirmam que ela teria um estado menos grave de dano cerebral, denominado "estado de consciência mínima", e defendem sua sobrevivência.
Antes, a família de Terri havia anunciado o fim da disputa judicial sobre a manutenção da vida da paciente. Ao longo dos sete anos de briga, os tribunais americanos sempre decidiram a favor do marido de Terri.
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