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31/03/2005
-
12h06
da Folha Online
A americana Terri Schiavo, 41, que vivia em estado vegetativo havia 15 anos, morreu nesta quinta-feira no hospital Pinellas Park (Flórida) após longa batalha judicial entre seu marido, Michael Schiavo, e sua família. O tubo que alimentava Terri foi retirado no último dia 18.
Ela era mantida viva artificialmente, e recebia alimentação por meio de um tubo inserido em seu estômago. A informação da morte foi divulgada pelo porta-voz dos pais de Terri, o frei católico Paul O'Donnell, e por George Felos, advogado de Michael Schiavo, marido da paciente e seu guardião legal.
Ainda não foi divulgada a causa da morte de Terri, mas os médicos previam que ela morreria de inanição em até duas semanas, após o desligamento do tubo que a alimentava.
Terri foi motivo de uma das mais polêmicas disputas judiciais nos Estados Unidos, envolvendo seus pais --Bob e Mary Schindler-- e Michael. A luta envolveu até mesmo o Congresso dos Estados Unidos, e o presidente George W. Bush também intercedeu no caso.
Michael afirma que a mulher dissera repetidas vezes --antes de entrar em estado vegetativo-- que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente. Além disso, ele defende a posição dos médicos que dizem que o estado de saúde de Terri --vegetativo persistente-- era irreversível.
Entretanto, Bob e Mary Schindler afirmavam que ela teria um estado menos grave de dano cerebral, denominado "estado de consciência mínima", e defenderam sua sobrevivência até a noite desta quarta-feira, quando apelaram pela última vez à Suprema Corte americana, que rejeitou a revisão do caso.
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio. Desde então, ela se encontrava no que os médicos chamam de estado vegetativo persistente.
Necropsia
Logo após a morte de Terri, seu corpo foi transportado para o departamento de Exames Médicos do Condado de Pinellas, onde seu corpo passará por uma necropsia, a pedido do marido.
Michael solicitou o exame nesta terça-feira para confirmar a existência de uma lesão no cérebro de Terri. A família concordou na realização da necropsia.
Os médicos também poderão determinar a causa da morte da paciente com o exame do corpo.
Com agências internacionais
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A americana Terri Schiavo, 41, que vivia em estado vegetativo havia 15 anos, morreu nesta quinta-feira no hospital Pinellas Park (Flórida) após longa batalha judicial entre seu marido, Michael Schiavo, e sua família. O tubo que alimentava Terri foi retirado no último dia 18.
15.out.2003/Arquivo pessoal |
Terri Schiavo e a mãe, em foto divulgada pela família |
Ainda não foi divulgada a causa da morte de Terri, mas os médicos previam que ela morreria de inanição em até duas semanas, após o desligamento do tubo que a alimentava.
Terri foi motivo de uma das mais polêmicas disputas judiciais nos Estados Unidos, envolvendo seus pais --Bob e Mary Schindler-- e Michael. A luta envolveu até mesmo o Congresso dos Estados Unidos, e o presidente George W. Bush também intercedeu no caso.
Chris Meara/AP |
Mary, mãe de Terri, recebe apoio após a morte da filha |
Entretanto, Bob e Mary Schindler afirmavam que ela teria um estado menos grave de dano cerebral, denominado "estado de consciência mínima", e defenderam sua sobrevivência até a noite desta quarta-feira, quando apelaram pela última vez à Suprema Corte americana, que rejeitou a revisão do caso.
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio. Desde então, ela se encontrava no que os médicos chamam de estado vegetativo persistente.
Necropsia
Logo após a morte de Terri, seu corpo foi transportado para o departamento de Exames Médicos do Condado de Pinellas, onde seu corpo passará por uma necropsia, a pedido do marido.
Michael solicitou o exame nesta terça-feira para confirmar a existência de uma lesão no cérebro de Terri. A família concordou na realização da necropsia.
Os médicos também poderão determinar a causa da morte da paciente com o exame do corpo.
Com agências internacionais
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