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02/04/2005
-
16h44
da Folha Online
A tradição da Igreja Católica, reforçada pela Constituição Apostólica de 1996, indica que os funerais dos papas devem durar nove dias consecutivos, com o sepultamento previsto entre o quarto e o sexto dia.
A Constituição estabelece com precisão todos os trâmites que se deverão cumprir para as exéquias e o mecanismo para eleger seu sucessor.
Uma vez que o prelado encarregado, como o Camarlengo, constata a morte do pontífice e anuncia a notícia ao povo romano, os cardeais devem fixar o dia, a hora e as modalidades do translado do corpo do papa defunto até a basílica do Vaticano para ser exposto à homenagem dos fiéis.
O Camarlengo tem a responsabilidade do "trono vacante" durante o período que transcorre entre o ausência do chefe e a eleição do novo papa. Também é o encarregado de convocar a primeira reunião de cardeais antes do conclave.
Delegações oficiais de todos os países do mundo assistem tradicionalmente a missa dos funerais, que é celebrada pelos cardeais e presidida pelo decano dos prelados.
O conclave deve começar em um prazo de duas semanas. De acordo com a última reforma, os cardeais eleitores não residem mais no palácio apostólico --como ocorria no passado-- mas sim num hotel estabelecido dentro do Vaticano.
Foi João Paulo 2º quem ordenou a construção desse alojamento, "Domus Sanctae Marthae" (a Casa Santa Marta), que foi colocado a poucos metros da Basílica de São Pedro.
Os purpurados devem reunir-se regularmente à Capela Sistina para votar a um ritmo de duas vezes por dia.
Desde as primeiras reuniões ou " consultas" prévias ao conclave, os cardeais devem ler --se existe-- o testamento ou os documentos que haja deixado o pontífice defunto.
Também devem quebrar o anel apostólico e o selo de chumbo com que foram enviadas as Cartas Apostólicas durante o pontificado.
Os cardeais ainda devem tomar as medidas práticas, como aprovar um orçamento de gastos até a eleição do sucessor.
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Funerais pelo papa devem durar nove dias
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A tradição da Igreja Católica, reforçada pela Constituição Apostólica de 1996, indica que os funerais dos papas devem durar nove dias consecutivos, com o sepultamento previsto entre o quarto e o sexto dia.
A Constituição estabelece com precisão todos os trâmites que se deverão cumprir para as exéquias e o mecanismo para eleger seu sucessor.
Uma vez que o prelado encarregado, como o Camarlengo, constata a morte do pontífice e anuncia a notícia ao povo romano, os cardeais devem fixar o dia, a hora e as modalidades do translado do corpo do papa defunto até a basílica do Vaticano para ser exposto à homenagem dos fiéis.
O Camarlengo tem a responsabilidade do "trono vacante" durante o período que transcorre entre o ausência do chefe e a eleição do novo papa. Também é o encarregado de convocar a primeira reunião de cardeais antes do conclave.
Delegações oficiais de todos os países do mundo assistem tradicionalmente a missa dos funerais, que é celebrada pelos cardeais e presidida pelo decano dos prelados.
O conclave deve começar em um prazo de duas semanas. De acordo com a última reforma, os cardeais eleitores não residem mais no palácio apostólico --como ocorria no passado-- mas sim num hotel estabelecido dentro do Vaticano.
Foi João Paulo 2º quem ordenou a construção desse alojamento, "Domus Sanctae Marthae" (a Casa Santa Marta), que foi colocado a poucos metros da Basílica de São Pedro.
Os purpurados devem reunir-se regularmente à Capela Sistina para votar a um ritmo de duas vezes por dia.
Desde as primeiras reuniões ou " consultas" prévias ao conclave, os cardeais devem ler --se existe-- o testamento ou os documentos que haja deixado o pontífice defunto.
Também devem quebrar o anel apostólico e o selo de chumbo com que foram enviadas as Cartas Apostólicas durante o pontificado.
Os cardeais ainda devem tomar as medidas práticas, como aprovar um orçamento de gastos até a eleição do sucessor.
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