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07/04/2005
-
14h01
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu hoje às declarações do cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, d. Eusébio Scheid, que disse ser o presidente "caótico, e não católico".
"Crer em Deus é uma relação muito pessoal, não precisa se tornar pública. Todo mundo sabe que sou um homem de muita fé", afirmou Lula à Rádio Jornal hoje, durante rápida escala no aeroporto de Recife (PE) antes de seguir viagem para Roma.
O presidente, que embarcou nesta manhã de Brasília e tem chegada prevista para o final da noite na capital italiana, irá participar amanhã da cerimônia de sepultamento do papa João Paulo 2º.
D. Eusébio distribuiu ontem nota com a seguinte frase: "Não me parecia que o assunto do Espírito Santo fosse da alçada do nosso sr. presidente, dado que, nas matérias de fé, de moral e de ética da nossa igreja, ele me parecia mais confuso, ambíguo ("caótico") do que lídimo e claro, isto é, não é suficientemente católico."
Principal brasileiro cotado para substituir o papa João Paulo 2º, o cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Cláudio Hummes, defendeu Lula: "Para mim, ele [Lula] é católico, um católico como todos os outros católicos do Brasil, aliás não todos porque os católicos são diferenciados nas suas práticas. Eu o considero como católico mesmo."
Em sua defesa hoje, Lula disse que já foi "mais freqüentador de igreja do que sou hoje, até porque não tenho mais tempo". "Quando vou, eu comungo, não tem nenhum problema. Fui coroinha quando jovem e sou um homem que não preciso provar a cada dia que sou católico ou que creio em Deus."
"Estamos indo para Roma para ver o enterro desse homem que simbolizou a paz nesses últimos 26 anos para que o mundo fosse um pouco melhor", completou o presidente.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Lula e o papa
"Sou um homem de muita fé", diz Lula em resposta a d. Eusébio
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu hoje às declarações do cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, d. Eusébio Scheid, que disse ser o presidente "caótico, e não católico".
"Crer em Deus é uma relação muito pessoal, não precisa se tornar pública. Todo mundo sabe que sou um homem de muita fé", afirmou Lula à Rádio Jornal hoje, durante rápida escala no aeroporto de Recife (PE) antes de seguir viagem para Roma.
O presidente, que embarcou nesta manhã de Brasília e tem chegada prevista para o final da noite na capital italiana, irá participar amanhã da cerimônia de sepultamento do papa João Paulo 2º.
D. Eusébio distribuiu ontem nota com a seguinte frase: "Não me parecia que o assunto do Espírito Santo fosse da alçada do nosso sr. presidente, dado que, nas matérias de fé, de moral e de ética da nossa igreja, ele me parecia mais confuso, ambíguo ("caótico") do que lídimo e claro, isto é, não é suficientemente católico."
Principal brasileiro cotado para substituir o papa João Paulo 2º, o cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Cláudio Hummes, defendeu Lula: "Para mim, ele [Lula] é católico, um católico como todos os outros católicos do Brasil, aliás não todos porque os católicos são diferenciados nas suas práticas. Eu o considero como católico mesmo."
Em sua defesa hoje, Lula disse que já foi "mais freqüentador de igreja do que sou hoje, até porque não tenho mais tempo". "Quando vou, eu comungo, não tem nenhum problema. Fui coroinha quando jovem e sou um homem que não preciso provar a cada dia que sou católico ou que creio em Deus."
"Estamos indo para Roma para ver o enterro desse homem que simbolizou a paz nesses últimos 26 anos para que o mundo fosse um pouco melhor", completou o presidente.
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