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19/04/2005 - 17h00

Para novo papa, rock e música pop são "cultos profanos"

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da Folha Online

O cardeal alemão Joseph Ratzinger, 78, eleito hoje novo papa, repudia o rock e a música pop. Para ele, esses ritmos são "distrações profanas para a fé cristã". Ele também condena as "showmissas", como as realizadas pelo padre brasileiro Marcelo Rossi.

Em seu livro "Introdução ao espírito da liturgia", Ratzinger descreveu o rock como "uma expressão básica das paixões que, em grandes platéias, pode assumir características de culto ou até de adoração, contrários ao cristianismo".

Para o novo papa, o rock tenta falsamente "liberar o homem por meio de um fenômeno de massa, marcado pelo ritmo, o barulho e pelos efeitos de luz", segundo relato feito em fevereiro de 2001 pela rádio do Vaticano.

Já a música pop foi descrita por Ratzinger como "um culto industrializado de banalidades".

Enquete feita pelo portal católico "CatolicaNet" apontou que a maioria dos entrevistados (68%) discordava das críticas de Ratzinger contra a música pop e o rock.

O portal destacou a opinião do padre-cantor Zezinho, que defendeu a qualidade da música de bandas de rock religioso como Rosa de Saron, Javé e Exodus: "Nas mais diversas igrejas onde é permitido, tem aparecido artistas jovens dizendo de maneira jovem, para jovens que gostam dessa cultura, coisas muito profundas. Merecem nosso respeito. Se você não ouviu, não julge."

O cardeal alemão é considerado um excelente pianista, e tem preferência por obras de Beethoven (1770-1827).

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