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03/05/2005
-
15h51
da Folha Online
Leia abaixo as principais políticas do Partido Trabalhista, Conservador e Democrata Liberal:
Economia e impostos
A economia é um trunfo do Partido Trabalhista e a base da plataforma política da campanha do partido é o desenvolvimento sustentável, baixas taxas de juros, baixo desemprego e baixa inflação.
Todos os principais partidos estão comprometidos com independência do Banco da Inglaterra (banco central do país), que fixa as taxas de juros. O Partido Trabalhista reafirma uma meta de 2% de inflação. O partido diz que vai continuar a gastar pesadamente com serviços públicos e promete não aumentar o imposto de renda.
Economistas dizem que o partido trabalhista vai ter de aumentar impostos depois das eleições para tentar tapar um "buraco negro" de bilhões de libras criado por gastos públicos, o que o partido nega.
Os conservadores dizem ser capazes de economizar 35 bilhões de libras em gastos públicos até 2011 ao cortar gastos com supérfluos no governo e promete aumentar as despesas com escolas e hospitais e oferecer cortes de impostos.
Os liberais-democratas propõem um aumento de 50% de impostos de pessoas que ganham mais de 100 mil libras por ano.
Iraque
Apesar de ser impopular no Reino Unido, o Iraque não se tornou uma questão tão importante na campanha embora tenha chamuscado a confiança dos trabalhistas, do premiê premiê Tony Blair. Seus ministros dizem que soldados britânicos devem permanecer no Iraque por mais de dois anos.
Os conservadores apoiaram a guerra, mas agora atacam a confiança em Blair no momento em que aumentam críticas pela maneira como o governo apresentou relatórios sobre supostas armas de destruição em massa no Iraque que nunca foram encontradas.
Os liberais-democratas são o único partido a se opor à guerra. Eles dizem querer que as forças britânicas estejam em casa até o fim de 2005.
Europa
O Partido Trabalhista promete um referendo sobre a Constituição Européia para tentar manter a questão, considerada sensível, fora das eleições. O partido disse que vai apoiar a campanha pelo "sim" em 2006, mas Blair já sinalizou que se a França rejeitar a Constituição em seu plebiscito de maio, a consulta no Reino Unido pode não ir adiante.
Blair disse que o país ainda não está economicamente preparado para adotar a moeda da UE, mas mantém a porta aberta para a questão.
Os conservadores se opõem à Constituição Européia, prometendo realizar um referendo até outubro de 2005. O partido quer renegociar os termos da Constituição e a participação do Reino Unido no bloco. O partido rejeita adotar o euro.
Os liberais-democratas são pró-União Européia e apóiam a Constituição e a adoção do euro.
Serviços Públicos
Trabalhistas dizem que conservadores tem uma agenda secreta para reduzir gastos públicos e se mover em direção ao fim de atendimento gratuito para todos no Serviço Nacional de Saúde.
Trabalhistas prometem continuar com gastos em serviços públicos e reformas, e falam em mais escolhas de saúde e educação.
Os conservadores dizem que os trabalhistas falharam apesar de gastos pesados no setor. Eles prometem cortar atividades supérfluas.
Os conservadores prometem ainda alcançar os trabalhistas em recursos para hospitais e escolas e gastar mais com a polícia, defesa e pensões. Sobre saúde, os conservadores propõem subsidiar operações privadas.
Os liberais-democratas planejam dar mais autonomia aos hospitais para o tratamento de doentes, com ampliação de consultas para verificar colesterol e medir a pressão sangüínea e identificar doenças mais cedo.
Em termos de educação, os liberais-democratas prometem reduzir o tamanho de turmas, utilizar mais professores especialistas no sistema educacional, entre outros.
Terrorismo e crime
Temores de que atentados como o 11 de Março ocorram no Reino Unido vão manter o terrorismo na linha de frente da campanha.
Os trabalhistas prometem introduzir carteiras de identidade compulsórias, que supostamente reduzem os potenciais terroristas.
Os conservadores dizem que vão contar com mais 5.000 policiais. Eles apóiam a idéia de carteiras de identidade em princípio, mas não estão convencidos que elas funcionem de fato.
Os liberais-democratas se opõem às carteiras de identidade compulsórias ao afirmar que usarão o dinheiro para pôr mais 10 mil policiais nas ruas.
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Economia e impostos
A economia é um trunfo do Partido Trabalhista e a base da plataforma política da campanha do partido é o desenvolvimento sustentável, baixas taxas de juros, baixo desemprego e baixa inflação.
Todos os principais partidos estão comprometidos com independência do Banco da Inglaterra (banco central do país), que fixa as taxas de juros. O Partido Trabalhista reafirma uma meta de 2% de inflação. O partido diz que vai continuar a gastar pesadamente com serviços públicos e promete não aumentar o imposto de renda.
Economistas dizem que o partido trabalhista vai ter de aumentar impostos depois das eleições para tentar tapar um "buraco negro" de bilhões de libras criado por gastos públicos, o que o partido nega.
Os conservadores dizem ser capazes de economizar 35 bilhões de libras em gastos públicos até 2011 ao cortar gastos com supérfluos no governo e promete aumentar as despesas com escolas e hospitais e oferecer cortes de impostos.
Os liberais-democratas propõem um aumento de 50% de impostos de pessoas que ganham mais de 100 mil libras por ano.
Iraque
Apesar de ser impopular no Reino Unido, o Iraque não se tornou uma questão tão importante na campanha embora tenha chamuscado a confiança dos trabalhistas, do premiê premiê Tony Blair. Seus ministros dizem que soldados britânicos devem permanecer no Iraque por mais de dois anos.
Os conservadores apoiaram a guerra, mas agora atacam a confiança em Blair no momento em que aumentam críticas pela maneira como o governo apresentou relatórios sobre supostas armas de destruição em massa no Iraque que nunca foram encontradas.
Os liberais-democratas são o único partido a se opor à guerra. Eles dizem querer que as forças britânicas estejam em casa até o fim de 2005.
Europa
O Partido Trabalhista promete um referendo sobre a Constituição Européia para tentar manter a questão, considerada sensível, fora das eleições. O partido disse que vai apoiar a campanha pelo "sim" em 2006, mas Blair já sinalizou que se a França rejeitar a Constituição em seu plebiscito de maio, a consulta no Reino Unido pode não ir adiante.
Blair disse que o país ainda não está economicamente preparado para adotar a moeda da UE, mas mantém a porta aberta para a questão.
Os conservadores se opõem à Constituição Européia, prometendo realizar um referendo até outubro de 2005. O partido quer renegociar os termos da Constituição e a participação do Reino Unido no bloco. O partido rejeita adotar o euro.
Os liberais-democratas são pró-União Européia e apóiam a Constituição e a adoção do euro.
Serviços Públicos
Trabalhistas dizem que conservadores tem uma agenda secreta para reduzir gastos públicos e se mover em direção ao fim de atendimento gratuito para todos no Serviço Nacional de Saúde.
Trabalhistas prometem continuar com gastos em serviços públicos e reformas, e falam em mais escolhas de saúde e educação.
Os conservadores dizem que os trabalhistas falharam apesar de gastos pesados no setor. Eles prometem cortar atividades supérfluas.
Os conservadores prometem ainda alcançar os trabalhistas em recursos para hospitais e escolas e gastar mais com a polícia, defesa e pensões. Sobre saúde, os conservadores propõem subsidiar operações privadas.
Os liberais-democratas planejam dar mais autonomia aos hospitais para o tratamento de doentes, com ampliação de consultas para verificar colesterol e medir a pressão sangüínea e identificar doenças mais cedo.
Em termos de educação, os liberais-democratas prometem reduzir o tamanho de turmas, utilizar mais professores especialistas no sistema educacional, entre outros.
Terrorismo e crime
Temores de que atentados como o 11 de Março ocorram no Reino Unido vão manter o terrorismo na linha de frente da campanha.
Os trabalhistas prometem introduzir carteiras de identidade compulsórias, que supostamente reduzem os potenciais terroristas.
Os conservadores dizem que vão contar com mais 5.000 policiais. Eles apóiam a idéia de carteiras de identidade em princípio, mas não estão convencidos que elas funcionem de fato.
Os liberais-democratas se opõem às carteiras de identidade compulsórias ao afirmar que usarão o dinheiro para pôr mais 10 mil policiais nas ruas.
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