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05/05/2005
-
08h22
da Folha Online
Ao menos 20 pessoas morreram em três ataques separados, ocorridos nesta quinta-feira na capital iraquiana, Bagdá, segundo a polícia iraquiana. No pior deles, 11 pessoas morreram em frente a um posto policial, em uma ação similar a ocorrida ontem na cidade curda de Irbil (350 km ao norte da capital), e que deixou cerca de 50 mortos.
Outras nove pessoas --todos policiais iraquianos-- morreram em outros dois ataques rebeldes. Nesta quarta-feira, a onda de violência deixou 60 mortos em todo o país.
O aumento da violência no Iraque é uma tentativa --por parte dos rebeldes sunitas-- de desestabilizar o novo governo democrático do país. Os insurgentes têm como alvo as forças de segurança iraquianas, recrutadas e treinadas por soldados americanos, como parte dos preparativos para a retirada das tropas estrangeiras do Iraque.
Segundo estatísticas divulgadas pela Brookings Institution (organismo independente), ao menos 616 policiais iraquianos foram mortos nesse ano.
Ataques
O pior atentado desta quinta-feira ocorreu em frente a um posto policial no centro de Bagdá. Um homem detonou explosivos perto de uma fila de pessoas que aguardavam o recrutamento, deixando 11 mortos e seis feridos.
O centro de recrutamento, que já foi atacado diversas vezes, é cercado por um alto muro e arame farpado. "Enquanto estávamos na fila, um homem chegou e ficou perto da entrada, como se tentasse falar com os guardas", afirmou Anwar Wasfi, que estava no local.
Além disso, insurgentes fizeram dois ataques contra patrulhas policiais, matando nove pessoas. O primeiro aconteceu no distrito de Al Amil, a oeste da capital. Homens abriram fogo contra um posto da polícia, deixando oito mortos e dois feridos, afirmou o major Mousa Abdul Karim.
Cerca de quinze minutos depois desse ataque, um carro-bomba explodiu no distrito de Al Gazaliya, matando um policial e ferindo outros seis.
Um outro carro-bomba também explodiu perto de um posto policial no distrito de Dora. Não há informações sobre vítimas nesse ataque, segundo o capitão Talib Thamir.
Irbil
O Exército de Ansar al Sunna, grupo rebelde sunita, reivindicou a responsabilidade pelo ataque em Irbil, afirmando que o atentado foi uma "vingança contra os curdos", que cooperam com o Exército americano, de acordo com um suposto comunicado, divulgado em um site na internet.
Segundo o capitão Othman Aziz, cerca de 250 pessoas aguardavam na fila, esperando por uma oportunidade de trabalho.
No texto, os rebeldes afirmam que o ataque foi realizado com um carro-bomba, para "punir as forças de segurança curdas que abaixaram sua cabeça aos cruzados, e levantaram suas lanças contra os muçulmanos." Não há indícios de que um carro tenha sido usado na ação, segundo a polícia.
A autenticidade do comunicado não pôde ser verificada.
Com agências internacionais
Especial
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Onda de violência na capital iraquiana deixa 20 mortos
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Ao menos 20 pessoas morreram em três ataques separados, ocorridos nesta quinta-feira na capital iraquiana, Bagdá, segundo a polícia iraquiana. No pior deles, 11 pessoas morreram em frente a um posto policial, em uma ação similar a ocorrida ontem na cidade curda de Irbil (350 km ao norte da capital), e que deixou cerca de 50 mortos.
Outras nove pessoas --todos policiais iraquianos-- morreram em outros dois ataques rebeldes. Nesta quarta-feira, a onda de violência deixou 60 mortos em todo o país.
O aumento da violência no Iraque é uma tentativa --por parte dos rebeldes sunitas-- de desestabilizar o novo governo democrático do país. Os insurgentes têm como alvo as forças de segurança iraquianas, recrutadas e treinadas por soldados americanos, como parte dos preparativos para a retirada das tropas estrangeiras do Iraque.
Segundo estatísticas divulgadas pela Brookings Institution (organismo independente), ao menos 616 policiais iraquianos foram mortos nesse ano.
Ataques
O pior atentado desta quinta-feira ocorreu em frente a um posto policial no centro de Bagdá. Um homem detonou explosivos perto de uma fila de pessoas que aguardavam o recrutamento, deixando 11 mortos e seis feridos.
O centro de recrutamento, que já foi atacado diversas vezes, é cercado por um alto muro e arame farpado. "Enquanto estávamos na fila, um homem chegou e ficou perto da entrada, como se tentasse falar com os guardas", afirmou Anwar Wasfi, que estava no local.
Além disso, insurgentes fizeram dois ataques contra patrulhas policiais, matando nove pessoas. O primeiro aconteceu no distrito de Al Amil, a oeste da capital. Homens abriram fogo contra um posto da polícia, deixando oito mortos e dois feridos, afirmou o major Mousa Abdul Karim.
Cerca de quinze minutos depois desse ataque, um carro-bomba explodiu no distrito de Al Gazaliya, matando um policial e ferindo outros seis.
Um outro carro-bomba também explodiu perto de um posto policial no distrito de Dora. Não há informações sobre vítimas nesse ataque, segundo o capitão Talib Thamir.
Irbil
O Exército de Ansar al Sunna, grupo rebelde sunita, reivindicou a responsabilidade pelo ataque em Irbil, afirmando que o atentado foi uma "vingança contra os curdos", que cooperam com o Exército americano, de acordo com um suposto comunicado, divulgado em um site na internet.
Segundo o capitão Othman Aziz, cerca de 250 pessoas aguardavam na fila, esperando por uma oportunidade de trabalho.
No texto, os rebeldes afirmam que o ataque foi realizado com um carro-bomba, para "punir as forças de segurança curdas que abaixaram sua cabeça aos cruzados, e levantaram suas lanças contra os muçulmanos." Não há indícios de que um carro tenha sido usado na ação, segundo a polícia.
A autenticidade do comunicado não pôde ser verificada.
Com agências internacionais
Especial
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