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06/05/2005
-
15h15
da Folha Online
Após ter sua vitória reconhecida pela rainha Elizabeth 2º, como manda a tradição no Reino Unido, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, anunciou uma série de reformas econômicas e sociais. Apesar da terceira vitória consecutiva --inédita-- o Partido Trabalhista perdeu cerca de 50 lugares no Parlamento.
Pouco depois da oficialização da vitória de Blair, o líder do Partido Conservador, Michael Howard, anunciou que deve renunciar a seu cargo, assim que os conservadores tiverem um outro líder.
Em uma coletiva de imprensa concedida em frente à sua casa, em Downing Street, depois de reunir-se com a rainha da Inglaterra, Blair, acompanhado de sua família, anunciou que a consolidação econômica será o pilar fundamental de seu terceiro governo, e ratificou a permanência do ministro da Economia Gordon Brown, como o "homem forte" de seu governo.
O primeiro-ministro também citou planos de melhorar os serviços sociais, sobretudo as áreas da saúde e educação públicas.
Blair reconheceu a "divisão" que a operação britânica no Iraque provocou nos eleitores, e afirmou que o conflito no país "é uma decisão do passado", e pediu para que os britânicos se fixem na "nova agenda" internacional: a ajuda da África e o apoio à paz no Oriente Médio.
Os trabalhistas conseguiram a maioria de 324 cadeiras na Câmara dos Comuns, mais 66 lugares, segundo o jornal britânico "The Times" --muito diferente dos 161 assentos que o partido deteve nas eleições de 2001.
Resultados
A perda de lugares por parte dos trabalhistas corresponde a um alargamento da presença da oposição na Câmara dos Comuns. Os conservadores conseguiram eleger 197 representantes (contra 166, em 2001) e o Partido Liberal Democrata, de Charles Kennedy, obteve 62 lugares, dez a mais do que o registrado nas eleições de 2001.
A especulação sobre o tempo de permanência que Blair conseguirá ficar no poder foi imediata: muitos opositores dizem que ele não conseguirá completar o seu último mandato.
Mais de 44 milhões estavam aptos a votar, e foi registrada uma participação de 61%, um aumento em relação às eleições de 2001, quando 59% foram às urnas, representando o número mais baixo de eleitores a participar do pleito desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Blair foi o segundo primeiro-ministro a conseguir vencer três eleições na seqüência. A primeira foi a conservadora Margaret Thatcher. Ele também é o primeiro a vencer três eleições internas seguidas do Partido Trabalhista, considerado o mais "esquerdista" do Reino Unido.
Especial
Leia mais na especial sobre as eleições no Reino Unido
Leia o que já foi publicado sobre Tony Blair
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Tony Blair garante terceiro mandato no Reino Unido
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Após ter sua vitória reconhecida pela rainha Elizabeth 2º, como manda a tradição no Reino Unido, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, anunciou uma série de reformas econômicas e sociais. Apesar da terceira vitória consecutiva --inédita-- o Partido Trabalhista perdeu cerca de 50 lugares no Parlamento.
Pouco depois da oficialização da vitória de Blair, o líder do Partido Conservador, Michael Howard, anunciou que deve renunciar a seu cargo, assim que os conservadores tiverem um outro líder.
Em uma coletiva de imprensa concedida em frente à sua casa, em Downing Street, depois de reunir-se com a rainha da Inglaterra, Blair, acompanhado de sua família, anunciou que a consolidação econômica será o pilar fundamental de seu terceiro governo, e ratificou a permanência do ministro da Economia Gordon Brown, como o "homem forte" de seu governo.
O primeiro-ministro também citou planos de melhorar os serviços sociais, sobretudo as áreas da saúde e educação públicas.
Blair reconheceu a "divisão" que a operação britânica no Iraque provocou nos eleitores, e afirmou que o conflito no país "é uma decisão do passado", e pediu para que os britânicos se fixem na "nova agenda" internacional: a ajuda da África e o apoio à paz no Oriente Médio.
Os trabalhistas conseguiram a maioria de 324 cadeiras na Câmara dos Comuns, mais 66 lugares, segundo o jornal britânico "The Times" --muito diferente dos 161 assentos que o partido deteve nas eleições de 2001.
Resultados
A perda de lugares por parte dos trabalhistas corresponde a um alargamento da presença da oposição na Câmara dos Comuns. Os conservadores conseguiram eleger 197 representantes (contra 166, em 2001) e o Partido Liberal Democrata, de Charles Kennedy, obteve 62 lugares, dez a mais do que o registrado nas eleições de 2001.
A especulação sobre o tempo de permanência que Blair conseguirá ficar no poder foi imediata: muitos opositores dizem que ele não conseguirá completar o seu último mandato.
Mais de 44 milhões estavam aptos a votar, e foi registrada uma participação de 61%, um aumento em relação às eleições de 2001, quando 59% foram às urnas, representando o número mais baixo de eleitores a participar do pleito desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Blair foi o segundo primeiro-ministro a conseguir vencer três eleições na seqüência. A primeira foi a conservadora Margaret Thatcher. Ele também é o primeiro a vencer três eleições internas seguidas do Partido Trabalhista, considerado o mais "esquerdista" do Reino Unido.
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