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01/06/2005
-
22h04
da Folha Online
Os eleitores holandeses rejeitaram a adoção da Constituição da União Européia (UE) no referendo realizado nesta quarta-feira. Segundo resultados oficiais parciais, 62% dos eleitores votaram "não".
O primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, não escondeu sua decepção diante do resultado. "Os holandeses se expressaram hoje. É um resultado claro. Naturalmente, estou decepcionado", disse.
Antes do término do referendo, Balkenende se dizia otimista a respeito da aprovação da carta. Depois de assumir a derrota, ele disse que a Holanda "continuará a ser uma parceira construtiva" na UE e que o resultado não pode ser visto como "um veredicto contra a cooperação na Europa".
A votação começou às 7h30 [2h30 de Brasília] e e terminou às 21h [16h de Brasília]. Os holandeses devem ter o resultado final do referendo na madrugada desta quinta-feira.
Participação
A participação no referendo não-obrigatório foi alta --62% dos holandeses foram às urnas. A rejeição da Holanda se soma ao "não" da França do último domingo, quando 55% dos franceses votaram contra o projeto.
Os partidos políticos holandeses haviam dito que aceitariam o resultado do referendo caso a participação popular excedesse 30%.
O referendo, o primeiro em escala nacional nos quase 200 anos de história moderna da Holanda, é consultivo. No entanto, parlamentares disseram que vão respeitar a decisão popular.
O rechaço poderia significar a morte da Constituição, criada para reforçar a unificação entre os 25 países que fazem parte do bloco. O documento precisa ser ratificado por todos os países-membros para entrar em vigor.
A expectativa era que o referendo holandês não tivesse um resultado tão dramático quanto o francês, que significou uma humilhação pública para o presidente, Jacques Chirac, e resultou na renúncia de Jean-Pierre Raffarin como primeiro-ministro. A vaga agora é de Dominique de Villepin, até então ministro francês do Interior.
Ao contrário da França, a rejeição à Constituição não deve representar conseqüências na política interna da Holanda.
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Holandeses rejeitam Constituição européia em referendo
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Os eleitores holandeses rejeitaram a adoção da Constituição da União Européia (UE) no referendo realizado nesta quarta-feira. Segundo resultados oficiais parciais, 62% dos eleitores votaram "não".
O primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, não escondeu sua decepção diante do resultado. "Os holandeses se expressaram hoje. É um resultado claro. Naturalmente, estou decepcionado", disse.
Antes do término do referendo, Balkenende se dizia otimista a respeito da aprovação da carta. Depois de assumir a derrota, ele disse que a Holanda "continuará a ser uma parceira construtiva" na UE e que o resultado não pode ser visto como "um veredicto contra a cooperação na Europa".
A votação começou às 7h30 [2h30 de Brasília] e e terminou às 21h [16h de Brasília]. Os holandeses devem ter o resultado final do referendo na madrugada desta quinta-feira.
Participação
A participação no referendo não-obrigatório foi alta --62% dos holandeses foram às urnas. A rejeição da Holanda se soma ao "não" da França do último domingo, quando 55% dos franceses votaram contra o projeto.
Os partidos políticos holandeses haviam dito que aceitariam o resultado do referendo caso a participação popular excedesse 30%.
O referendo, o primeiro em escala nacional nos quase 200 anos de história moderna da Holanda, é consultivo. No entanto, parlamentares disseram que vão respeitar a decisão popular.
O rechaço poderia significar a morte da Constituição, criada para reforçar a unificação entre os 25 países que fazem parte do bloco. O documento precisa ser ratificado por todos os países-membros para entrar em vigor.
A expectativa era que o referendo holandês não tivesse um resultado tão dramático quanto o francês, que significou uma humilhação pública para o presidente, Jacques Chirac, e resultou na renúncia de Jean-Pierre Raffarin como primeiro-ministro. A vaga agora é de Dominique de Villepin, até então ministro francês do Interior.
Ao contrário da França, a rejeição à Constituição não deve representar conseqüências na política interna da Holanda.
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