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23/06/2005
-
16h15
da France Presse, em Paris
A Terra é habitada atualmente por cerca de 6,5 bilhões de pessoas, segundo estimativas dos demógrafos que em julho se reunirão na cidade francesa de Tours (centro) para estudar os grandes desafios da população mundial.
No total, o planeta Terra tem 6,477 bilhões de habitantes, segundo o Instituto Nacional de Estudos Demográficos (Ined) francês, que publica estes números em uma edição especial de sua revista "População e Sociedades", correspondente ao bimestre julho-agosto.
Esta população está distribuída de forma muito desigual na superfície terrestre. "Os seis países mais populosos' (China, Índia, Estados Unidos, Indonésia, Brasil e Paquistão) totalizam 3,3 bilhões de habitantes, mais da metade do total mundial", disse Gilles Pison, demógrafo do Ined.
De cada cem pessoas que vivem no mundo, 61 estão na Ásia, 14 na África, 11 na Europa, nove na América Latina, cinco na América do Norte e menos de uma na Oceania.
As disparidades afetam também a expectativa de vida, que é de apenas 36 anos no Zimbábue, enquanto no Japão (que ocupa o primeiro lugar da lista), chega a 82 anos.
Espera-se que ser humano de número 6,5 bilhões nasça em dezembro na Ásia, onde se registram 60% dos nascimentos, disse Catherine Rollet, presidente do comitê organizador do Congresso Internacional da População, que reunirá 2.000 cientistas de todo o mundo entre 18 e 23 de julho. em Tours.
Segundo os especialistas, o aumento exponencial da população --1 bilhão em 1800, 2 bilhões em 1930, 3 bilhões em 1960, 4 bilhões em 1974, 5 bilhões em 1987, 6 bilhões em 1999-- continuará, porém de forma mais lenta.
"Os demógrafos da ONU (Organização das Nações Unidas) mostraram que a população mundial passaria de 6,5 bilhões para 9 bilhões ou 10 bilhões em 2050", disse Rollet.
Na opinião da cientista, "o máximo crescimento demográfico foi alcançado no curso da década de 1960" porque a maioria dos países fizeram nesta época sua "transição demográfica", passando de taxas de natalidade e mortalidade muito elevadas a outras bastante baixas. "Os países europeus experimentaram esta transição a partir do século 18, enquanto os países em desenvolvimento a enfrentaram após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)", acrescentou.
Mas, apesar do crescimento ter sido mais lento no século 20, a população terrestre somará outros 3 bilhões de indivíduos em 50 anos, tendo como pano de fundo uma distribuição desigual da riqueza e crescentes problemas ambientais.
"Três bilhões é muito, mas, ao mesmo tempo, é algo manejável", segundo Rollet, para quem "este crescimento ocorrerá em alguns países da Ásia e, sobretudo, da África". "De acordo com os agrônomos, a Terra é potencialmente capaz de alimentar um número ainda maior de habitantes, entre 10 bilhões e 15 bilhões. É uma questão de distribuição de recursos, mais que uma questão de quantidade da produção", disse.
"População, Ambiente e Saúde" será um dos temas abordados no congresso de Tours, assim como família, saúde sexual, Aids, envelhecimento demográfico e migrações internacionais.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a população mundial
Terra já tem quase 6,5 bilhões de habitantes
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A Terra é habitada atualmente por cerca de 6,5 bilhões de pessoas, segundo estimativas dos demógrafos que em julho se reunirão na cidade francesa de Tours (centro) para estudar os grandes desafios da população mundial.
No total, o planeta Terra tem 6,477 bilhões de habitantes, segundo o Instituto Nacional de Estudos Demográficos (Ined) francês, que publica estes números em uma edição especial de sua revista "População e Sociedades", correspondente ao bimestre julho-agosto.
Esta população está distribuída de forma muito desigual na superfície terrestre. "Os seis países mais populosos' (China, Índia, Estados Unidos, Indonésia, Brasil e Paquistão) totalizam 3,3 bilhões de habitantes, mais da metade do total mundial", disse Gilles Pison, demógrafo do Ined.
De cada cem pessoas que vivem no mundo, 61 estão na Ásia, 14 na África, 11 na Europa, nove na América Latina, cinco na América do Norte e menos de uma na Oceania.
As disparidades afetam também a expectativa de vida, que é de apenas 36 anos no Zimbábue, enquanto no Japão (que ocupa o primeiro lugar da lista), chega a 82 anos.
Espera-se que ser humano de número 6,5 bilhões nasça em dezembro na Ásia, onde se registram 60% dos nascimentos, disse Catherine Rollet, presidente do comitê organizador do Congresso Internacional da População, que reunirá 2.000 cientistas de todo o mundo entre 18 e 23 de julho. em Tours.
Segundo os especialistas, o aumento exponencial da população --1 bilhão em 1800, 2 bilhões em 1930, 3 bilhões em 1960, 4 bilhões em 1974, 5 bilhões em 1987, 6 bilhões em 1999-- continuará, porém de forma mais lenta.
"Os demógrafos da ONU (Organização das Nações Unidas) mostraram que a população mundial passaria de 6,5 bilhões para 9 bilhões ou 10 bilhões em 2050", disse Rollet.
Na opinião da cientista, "o máximo crescimento demográfico foi alcançado no curso da década de 1960" porque a maioria dos países fizeram nesta época sua "transição demográfica", passando de taxas de natalidade e mortalidade muito elevadas a outras bastante baixas. "Os países europeus experimentaram esta transição a partir do século 18, enquanto os países em desenvolvimento a enfrentaram após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)", acrescentou.
Mas, apesar do crescimento ter sido mais lento no século 20, a população terrestre somará outros 3 bilhões de indivíduos em 50 anos, tendo como pano de fundo uma distribuição desigual da riqueza e crescentes problemas ambientais.
"Três bilhões é muito, mas, ao mesmo tempo, é algo manejável", segundo Rollet, para quem "este crescimento ocorrerá em alguns países da Ásia e, sobretudo, da África". "De acordo com os agrônomos, a Terra é potencialmente capaz de alimentar um número ainda maior de habitantes, entre 10 bilhões e 15 bilhões. É uma questão de distribuição de recursos, mais que uma questão de quantidade da produção", disse.
"População, Ambiente e Saúde" será um dos temas abordados no congresso de Tours, assim como família, saúde sexual, Aids, envelhecimento demográfico e migrações internacionais.
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