Publicidade
Publicidade
08/07/2005
-
09h16
da Folha Online
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, anunciou nesta sexta-feira que os líderes do G8 [grupo dos países mais ricos do mundo e a Rússia] se comprometeram a dar uma ajuda de US$ 3 bilhões aos palestinos "nos próximos anos", e auxiliar no processo de paz no Oriente Médio para que "israelenses e palestinos possam viver em paz".
Blair fez um curto pronunciamento sobre os resultados da Cúpula do G8, que começou há dois dias, e termina nesta sexta-feira. O evento será finalizado antes do previsto, e uma coletiva de imprensa deve acontecer às 14h15 [10h15 de Brasília], para que Blair possa retornar a Londres, abalada por uma série de atentados ocorridos ontem que deixou mais de 50 mortos e 700 feridos.
O primeiro-ministro também afirmou que a ajuda aos países em desenvolvimento deverá ser de "US$ 50 bilhões ou mais". Ele não deu detalhes sobre como esse plano de ajuda será aplicado.
Líderes de Argélia, Etiópia, Gana, Nigéria, Senegal, África do Sul, Tanzânia, e representantes da União Africana (UA), FMI, ONU e Banco Mundial vão participar das discussões sobre a África, que devem ocorrer nesta sexta-feira.
O plano inicial de ajuda aos países em desenvolvimento --mais propriamente à África-- a ser discutido pelo G8 era o projeto de aumento das doações para 0,56% do PIB (Produto Interno Bruto) dos países do grupo em 2010, e 0,7% em 2015. A maioria dos líderes apoiava essa proposta, exceto o presidente americano, George W. Bush. Em 2004, os Estados Unidos doaram 0,16% do PIB à África.
Clima
Blair confirmou também um acordo do G8 para lutar contra a mudança climática e o início de um diálogo sobre esse assunto com os países emergentes, algo que começará, segundo anunciou, no dia 1º de novembro com uma reunião no Reino Unido.
A conferência de novembro deve reunir --Alemanha, Canadá, França, Estados Unidos, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia [que integram o G8], países como China, Brasil, Índia, México e África do Sul.
Além disso, os líderes do G8 concordaram em "começar a frear a emissão de gases", de acordo com o comunicado prévio sobre os resultados do G8 divulgado nesta sexta-feira.
Terrorismo
Blair afirmou nesta sexta-feira em nome do G8 que "não há nem esperança nem futuro para o terrorismo", após os atentados perpetrados nesta quinta-feira em Londres.
A série de quatro explosões em trens e ônibus que atingiu Londres matou mais de 50 pessoas e deixou 700 feridos.
O primeiro-ministro britânico deixou o encontro do G8 --que acontece no hotel em Gleneagles (70 quilômetros da capital escocesa, Edimburgo)-- logo após os ataques a Londres, que aconteceram entre 8h51 e 9h47 da manhã [o fuso horário na Inglaterra é de quatro horas a mais], e retornou à noite, para finalizar as discussões com os outros líderes.
Com agências internacionais
Leia mais
Erramos: G8 se compromete a dar US$ 3 bi a palestinos
Especial
Leia cobertura completa sobre a Cúpula do G8-2005
Enquete: que assunto deve dominar as negociações do grupo?
Veja imagens dos protestos contra a Cúpula do G8
Leia o que já foi publicado sobre o G8
G8 se compromete a dar US$ 3 bi de ajuda a palestinos
Publicidade
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, anunciou nesta sexta-feira que os líderes do G8 [grupo dos países mais ricos do mundo e a Rússia] se comprometeram a dar uma ajuda de US$ 3 bilhões aos palestinos "nos próximos anos", e auxiliar no processo de paz no Oriente Médio para que "israelenses e palestinos possam viver em paz".
Blair fez um curto pronunciamento sobre os resultados da Cúpula do G8, que começou há dois dias, e termina nesta sexta-feira. O evento será finalizado antes do previsto, e uma coletiva de imprensa deve acontecer às 14h15 [10h15 de Brasília], para que Blair possa retornar a Londres, abalada por uma série de atentados ocorridos ontem que deixou mais de 50 mortos e 700 feridos.
O primeiro-ministro também afirmou que a ajuda aos países em desenvolvimento deverá ser de "US$ 50 bilhões ou mais". Ele não deu detalhes sobre como esse plano de ajuda será aplicado.
Líderes de Argélia, Etiópia, Gana, Nigéria, Senegal, África do Sul, Tanzânia, e representantes da União Africana (UA), FMI, ONU e Banco Mundial vão participar das discussões sobre a África, que devem ocorrer nesta sexta-feira.
O plano inicial de ajuda aos países em desenvolvimento --mais propriamente à África-- a ser discutido pelo G8 era o projeto de aumento das doações para 0,56% do PIB (Produto Interno Bruto) dos países do grupo em 2010, e 0,7% em 2015. A maioria dos líderes apoiava essa proposta, exceto o presidente americano, George W. Bush. Em 2004, os Estados Unidos doaram 0,16% do PIB à África.
Clima
Blair confirmou também um acordo do G8 para lutar contra a mudança climática e o início de um diálogo sobre esse assunto com os países emergentes, algo que começará, segundo anunciou, no dia 1º de novembro com uma reunião no Reino Unido.
A conferência de novembro deve reunir --Alemanha, Canadá, França, Estados Unidos, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia [que integram o G8], países como China, Brasil, Índia, México e África do Sul.
Além disso, os líderes do G8 concordaram em "começar a frear a emissão de gases", de acordo com o comunicado prévio sobre os resultados do G8 divulgado nesta sexta-feira.
Terrorismo
Blair afirmou nesta sexta-feira em nome do G8 que "não há nem esperança nem futuro para o terrorismo", após os atentados perpetrados nesta quinta-feira em Londres.
A série de quatro explosões em trens e ônibus que atingiu Londres matou mais de 50 pessoas e deixou 700 feridos.
O primeiro-ministro britânico deixou o encontro do G8 --que acontece no hotel em Gleneagles (70 quilômetros da capital escocesa, Edimburgo)-- logo após os ataques a Londres, que aconteceram entre 8h51 e 9h47 da manhã [o fuso horário na Inglaterra é de quatro horas a mais], e retornou à noite, para finalizar as discussões com os outros líderes.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice