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20/07/2005
-
08h33
da Folha Online
Mais de 150 supostos militantes islâmicos e suspeitos de terem envolvimento com os atentados de Londres ocorridos no último dia 7 que mataram 52 pessoas, além dos quatro suicidas, foram detidos no Paquistão "nos últimos dias", informaram as autoridades nesta quarta-feira.
Segundo a agência de notícias Reuters, fontes da inteligência paquistanesa dizem ter prendido um muçulmano envolvido diretamente nos atentados. Segundo as primeiras informações, o nome do suspeito é Haroon Rashid Aswad. Ele seria britânico de origem paquistanesa, como três dos suicidas que realizaram os ataques em Londres: Hasib Hussain, 18, Shahzad Tanweer, 22, e Mohammed Sadique Khan, 30. O quarto suicida, Germaine Lindsay, 19, era jamaicano e foi criado no Reino Unido.
Ele teria sido preso na cidade de Lahore, capital da Província de Punjab (leste), nesta segunda-feira.
O ministro paquistanês da Informação, o xeque Rashid Ahmed negou que "qualquer pessoa com o nome Haroon Rashid" tenha sido presa nos últimos dias. Mesmo assim, agentes confirmaram a prisão, segundo a Reuters.
Uma das fontes da inteligência paquistanesa disse que Aswad carregava um cinto cheio de explosivos, possivelmente para fazer um atentado suicida. Ele também levava consigo US$ 17 mil, e um passaporte britânico.
Vários jornais, incluindo o "Asian Street Journal", informaram que a polícia estava conduzindo uma busca a Aswad, depois que seu nome foi repassado aos policiais paquistaneses pela inteligência britânica.
O jornal, que cita fontes da inteligência que também não quiseram se identificar, afirma que o nome do suposto envolvido apareceu em uma investigação sobre as informações contidas nos celulares dos suicidas. O nome de Aswad também aparece em uma lista dos Estados Unidos com nomes de militantes islâmicos que mantêm vínculos com a Al Qaeda, mas essa informação não foi confirmada oficialmente.
Bioquímico
O governo do Egito afirmou nesta terça-feira que o bioquímico egípcio Magdi el Nashar, 33, não tem nenhuma relação com os ataques a Londres ocorridos no último dia 7.
Não está claro ainda quando El Nashar será solto pela polícia, e se ele poderá retornar ao Reino Unido, onde mantém um apartamento alugado. Ele foi detido na semana passada no Cairo.
A notícia da falta de provas contra El Nashar foi divulgada pelo porta-voz do governo, Magdy Rady. Ele teria informado que após uma reunião do gabinete egípcio, foi estabelecido que "El Nashar não tem nenhum vínculo com a Al Qaeda [rede terrorista de Osama bin Laden] nem com os atentados a Londres".
Estudante de ciências, El Nashar é PhD em bioquímica pela Universidade de Leeds (Inglaterra), onde mora atualmente. Ele foi visto na cidade duas semanas antes dos ataques, quando supostamente teria viajado para o Egito.
Hussain, Tanweer e Khan, 30 moravam em Leeds. Eles eram britânicos e tinham origem paquistanesa.
Com agências internacionais
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Autores dos atentados de Londres eram quase todos britânicos
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Paquistão detém 150 suspeitos de ligação com ataques a Londres
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Mais de 150 supostos militantes islâmicos e suspeitos de terem envolvimento com os atentados de Londres ocorridos no último dia 7 que mataram 52 pessoas, além dos quatro suicidas, foram detidos no Paquistão "nos últimos dias", informaram as autoridades nesta quarta-feira.
Segundo a agência de notícias Reuters, fontes da inteligência paquistanesa dizem ter prendido um muçulmano envolvido diretamente nos atentados. Segundo as primeiras informações, o nome do suspeito é Haroon Rashid Aswad. Ele seria britânico de origem paquistanesa, como três dos suicidas que realizaram os ataques em Londres: Hasib Hussain, 18, Shahzad Tanweer, 22, e Mohammed Sadique Khan, 30. O quarto suicida, Germaine Lindsay, 19, era jamaicano e foi criado no Reino Unido.
Ele teria sido preso na cidade de Lahore, capital da Província de Punjab (leste), nesta segunda-feira.
O ministro paquistanês da Informação, o xeque Rashid Ahmed negou que "qualquer pessoa com o nome Haroon Rashid" tenha sido presa nos últimos dias. Mesmo assim, agentes confirmaram a prisão, segundo a Reuters.
Uma das fontes da inteligência paquistanesa disse que Aswad carregava um cinto cheio de explosivos, possivelmente para fazer um atentado suicida. Ele também levava consigo US$ 17 mil, e um passaporte britânico.
Vários jornais, incluindo o "Asian Street Journal", informaram que a polícia estava conduzindo uma busca a Aswad, depois que seu nome foi repassado aos policiais paquistaneses pela inteligência britânica.
O jornal, que cita fontes da inteligência que também não quiseram se identificar, afirma que o nome do suposto envolvido apareceu em uma investigação sobre as informações contidas nos celulares dos suicidas. O nome de Aswad também aparece em uma lista dos Estados Unidos com nomes de militantes islâmicos que mantêm vínculos com a Al Qaeda, mas essa informação não foi confirmada oficialmente.
Bioquímico
O governo do Egito afirmou nesta terça-feira que o bioquímico egípcio Magdi el Nashar, 33, não tem nenhuma relação com os ataques a Londres ocorridos no último dia 7.
Não está claro ainda quando El Nashar será solto pela polícia, e se ele poderá retornar ao Reino Unido, onde mantém um apartamento alugado. Ele foi detido na semana passada no Cairo.
A notícia da falta de provas contra El Nashar foi divulgada pelo porta-voz do governo, Magdy Rady. Ele teria informado que após uma reunião do gabinete egípcio, foi estabelecido que "El Nashar não tem nenhum vínculo com a Al Qaeda [rede terrorista de Osama bin Laden] nem com os atentados a Londres".
Estudante de ciências, El Nashar é PhD em bioquímica pela Universidade de Leeds (Inglaterra), onde mora atualmente. Ele foi visto na cidade duas semanas antes dos ataques, quando supostamente teria viajado para o Egito.
Hussain, Tanweer e Khan, 30 moravam em Leeds. Eles eram britânicos e tinham origem paquistanesa.
Com agências internacionais
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