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24/08/2005
-
01h05
da France Presse, em Lima
Um dos sobreviventes do acidente com o avião da companhia peruana Tans, que caiu nesta terça-feira na Amazônia com 100 pessoas a bordo, disse que saiu das ferragens rastejando.
Yuri Salas, um vendedor de eletrodomésticos que sofreu apenas contusões, revelou que "o avião sacudia, sacudia forte, e tremia cada vez mais enquanto descia".
"O piloto disse que estávamos a dez mil pés e começamos a descer, mas havia cada vez mais turbulência", disse Salas à rádio CPN.
Segundo Salas, foi anunciado que o avião estava a dez minutos do aeroporto de Pucallpa, na Amazônia peruana, mas ele "sacudia cada vez mais e tudo ficou escuro lá fora".
"Então, rezei e fiquei naquela posição de choque, como sempre mostram as aeromoças, mas ainda pensei que íamos pousar, quando veio a pancada (...) Acho que perdi os sentidos, mas logo vi as chamas".
Após o impacto no solo, Salas disse que não ouviu gritos e que em meio à confusão um homem deu um chute na fuselagem do avião. "Ele fez um buraco (...) e saímos rastejando por entre as ferragens. Não víamos nada, só o fogo e muita fumaça, além da chuva torrencial".
"Depois de sair pelo buraco, nos afastamos o mais rápido possível porque alguns diziam que o avião ia explodir".
Segundo o porta-voz da Tans, Jorge Beleván, há pelo menos 52 sobreviventes, "sendo 50 passageiros e dois membros da tripulação".
Entre os que escaparam com vida estão oito dos 16 estrangeiros a bordo do avião, sendo seis americanos --de uma mesma família-- e duas italianas.
Beleván não soube informar o destino dos demais estrangeiros --cinco americanos, um australiano, uma espanhola e um colombiano.
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Um dos sobreviventes do acidente com o avião da companhia peruana Tans, que caiu nesta terça-feira na Amazônia com 100 pessoas a bordo, disse que saiu das ferragens rastejando.
Yuri Salas, um vendedor de eletrodomésticos que sofreu apenas contusões, revelou que "o avião sacudia, sacudia forte, e tremia cada vez mais enquanto descia".
"O piloto disse que estávamos a dez mil pés e começamos a descer, mas havia cada vez mais turbulência", disse Salas à rádio CPN.
Segundo Salas, foi anunciado que o avião estava a dez minutos do aeroporto de Pucallpa, na Amazônia peruana, mas ele "sacudia cada vez mais e tudo ficou escuro lá fora".
"Então, rezei e fiquei naquela posição de choque, como sempre mostram as aeromoças, mas ainda pensei que íamos pousar, quando veio a pancada (...) Acho que perdi os sentidos, mas logo vi as chamas".
Após o impacto no solo, Salas disse que não ouviu gritos e que em meio à confusão um homem deu um chute na fuselagem do avião. "Ele fez um buraco (...) e saímos rastejando por entre as ferragens. Não víamos nada, só o fogo e muita fumaça, além da chuva torrencial".
"Depois de sair pelo buraco, nos afastamos o mais rápido possível porque alguns diziam que o avião ia explodir".
Segundo o porta-voz da Tans, Jorge Beleván, há pelo menos 52 sobreviventes, "sendo 50 passageiros e dois membros da tripulação".
Entre os que escaparam com vida estão oito dos 16 estrangeiros a bordo do avião, sendo seis americanos --de uma mesma família-- e duas italianas.
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