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24/08/2005
-
23h11
da EFE
As 200 pessoas que integram a equipe de resgate das vítimas do acidente com o Boeing 737-200 da companhia aérea Tans encerraram nesta quarta-feira seus trabalhos, informou à EFE o diretor de polícia da cidade peruana de Pucallpa, Ariosto Obregón.
O porta-voz da Tans disse ainda que 58 pessoas sobreviveram ao acidente e três seguem desaparecidas, por isso o número de corpos recuperados chegaria a 37. Essas informações não foram confirmadas pelo chefe policial.
Um total de 98 pessoas viajava no vôo 204 da Tans que fazia a rota Lima-Pucallpa-Iquitos, e 92 deles eram passageiros, com seis membros da tripulação.
Desde a madrugada desta quarta-feira, as forças de segurança do país andino, acompanhadas por médicos forenses da Procuradoria, trabalharam para tentar resgatar todos os ocupantes do avião.
"Pensávamos que iríamos encontrar todos, mas não foi possível, porque com as múltiplas explosões e incêndios que atingiram o avião vários corpos desapareceram", explicou Obregón à EFE.
Os policiais buscaram vítimas entre a lama, as árvores espinhosas e a fuselagem do aparelho. Muitos curiosos, levados também pelo interesse de encontrar objetos de valor, estiveram presentes no local.
Queda
O avião caiu a cerca de seis quilômetros do aeroporto de Pucallpa e transportava também 2,5 milhões de sóis (cerca de US$ 760 mil) provenientes do banco estatal do Peru. Essa quantidade, segundo confirmou Obregón, foi 90% recuperada.
O chefe policial, que classificou o acidente como "escabroso", disse que "depois de cinco cadáveres encontrados, só foram achados restos humanos nos assentos queimados, nas turbinas, na fuselagem e na lama que cobria tudo".
Também foi confirmado o aparecimento de uma das caixas-pretas, mas não foi informado se esta era a que havia gravado as vozes antes da queda ou a que revelaria os erros judiciais do motor da aeronave.
A polícia peruana decidiu finalizar os trabalhos de resgate. A Marinha de Guerra delimitou o local do acidente para que os funcionários do Ministério dos Transportes e das Comunicações pudessem realizar seus trabalhos de investigação sem interferências.
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O porta-voz da Tans disse ainda que 58 pessoas sobreviveram ao acidente e três seguem desaparecidas, por isso o número de corpos recuperados chegaria a 37. Essas informações não foram confirmadas pelo chefe policial.
Um total de 98 pessoas viajava no vôo 204 da Tans que fazia a rota Lima-Pucallpa-Iquitos, e 92 deles eram passageiros, com seis membros da tripulação.
Desde a madrugada desta quarta-feira, as forças de segurança do país andino, acompanhadas por médicos forenses da Procuradoria, trabalharam para tentar resgatar todos os ocupantes do avião.
"Pensávamos que iríamos encontrar todos, mas não foi possível, porque com as múltiplas explosões e incêndios que atingiram o avião vários corpos desapareceram", explicou Obregón à EFE.
Os policiais buscaram vítimas entre a lama, as árvores espinhosas e a fuselagem do aparelho. Muitos curiosos, levados também pelo interesse de encontrar objetos de valor, estiveram presentes no local.
Queda
O avião caiu a cerca de seis quilômetros do aeroporto de Pucallpa e transportava também 2,5 milhões de sóis (cerca de US$ 760 mil) provenientes do banco estatal do Peru. Essa quantidade, segundo confirmou Obregón, foi 90% recuperada.
O chefe policial, que classificou o acidente como "escabroso", disse que "depois de cinco cadáveres encontrados, só foram achados restos humanos nos assentos queimados, nas turbinas, na fuselagem e na lama que cobria tudo".
Também foi confirmado o aparecimento de uma das caixas-pretas, mas não foi informado se esta era a que havia gravado as vozes antes da queda ou a que revelaria os erros judiciais do motor da aeronave.
A polícia peruana decidiu finalizar os trabalhos de resgate. A Marinha de Guerra delimitou o local do acidente para que os funcionários do Ministério dos Transportes e das Comunicações pudessem realizar seus trabalhos de investigação sem interferências.
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