Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
31/08/2005 - 13h18

Sul-africana inventa camisinha feminina antiestupro

Publicidade

da Folha Online

Uma sul-africana lançou nesta quarta-feira uma camisinha feminina concebida com intuito de reverter o alto índice de violência sexual no país --cerca de 50 mil estupros são registrados por ano, mas entidades dizem que o número pode ser quatro vezes maior.

Chamada de "rapex" [que numa tradução livre significaria "estuprex"], a camisinha fica enganchada ao pênis do estuprador [como uma ratoeira]. O invento é feito de látex e de farpas afiadas de metal e só pode ser removido por meio de cirurgia. "Eu garanto que será dolorido para o estuprador. Ele irá direto para o hospital", disse a inventora Sonette Ehlers, 57.

Mike Hutchings/Reuters
A sul-africana Sonette Ehlers exibe sua invenção: a camisinha antiestupro
O "rapex" também protegeria a mulher de contrair o vírus HIV ou engravidar do estuprador. Uma em cada nove pessoas é portadora do vírus da Aids na África do Sul.

O lançamento do preservativo, que é introduzido como os absorventes íntimos utilizados diretamente no canal vaginal, provocou uma grande polêmica na África do Sul. Entidades temem que o invento só aumente a violência dos estupradores contra a mulher.

"Se a vítima estiver com esse invento, o estuprador pode ficar enfurecido e possivelmente resultar em mais dano a ela", afirmou Sam Waterhouse, integrante de uma organização voltada ao tema.

Outros dizem que é a nova camisinha é medieval e bárbara --uma acusação que a inventora diz que deve ser dirigida aos estupradores.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre estupro


  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página