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20/09/2005 - 10h25

Suicidas que atacaram Londres estudaram local antes, diz polícia

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da Folha Online

Três dos quatro suicidas responsáveis pelos ataques em Londres ocorridos em 7 de julho último contra sistemas de transporte que deixaram 52 mortos, fizeram uma extensa visita à cidade uma semana antes, "para fazer um reconhecimento local", afirmou nesta terça-feira Peter Clarke, chefe da divisão antiterrorista da Scotland Yard [polícia britânica].

Em um vídeo veiculado nesta segunda-feira pela rede de TV Al Jazira (Qatar), o número 2 da rede terrorista Al Qaeda, Ayman Al Zawahri reivindicou a responsabilidade por esses ataques a Londres, e afirmou que eles foram feitos para atacar a "arrogância britânica".

Apesar disso, Clarke disse que ainda não está claro qual foi o tipo de ajuda que os suicidas receberam de organizações internacionais, e quais os vínculos que eles mantinham com redes terroristas.

Imagens de circuitos internos de TV mostraram que Shehzad Tanweer, 22, Hasib Hussain, 18, de origem britânica, e Germaine Lindsay, 19, jamaicano que cresceu no Reino Unido, passaram cerca de quatro horas visitando vários pontos de Londres em 28 de junho passado. "A sugestão mais óbvia é que eles estavam conduzindo uma ação de reconhecimento naquele dia. Sabemos que isso é parte da metodologia terrorista", afirmou Clarke.

Trem

Eles teriam viajado de trem de Luton, cidade próxima a Londres, até a estação londrina de King's Cross, no centro de Londres, onde um dos suicidas se explodiu. Clarke afirmou que dois dos homens carregavam mochilas, mas não há indicações de que traziam bombas consigo naquele dia.

Além de Tanweer, Hussain e Lindsay, também participou da ação terrorista ocorrida em 7 de julho Mohammed Sadique Khan, 30, também de origem britânica. Os quatro detonaram bombas de fabricação caseira contra três estações do metrô de Londres [King's Cross, Liverpool Street, Edgware Road], e um ônibus de dois andares que trafegava pela Tavistock Square.

O chefe da divisão antiterrorista também confirmou que as bombas foram feitas com produtos contendo peróxido de hidrogênio, e uma "sofisticada fábrica de bombas" que funcionava em uma casa na cidade de Leeds, a nordeste da Inglaterra, e transportadas, no dia das explosões, em recipientes térmicos.

Com agências internacionais

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