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06/10/2005
-
21h39
da Efe
O chanceler alemão, Gerhard Schröder, e a candidata conservadora, Angela Merkel, realizaram nesta quinta-feira a primeira reunião para resolver a questão da liderança do próximo governo, após quatro horas de conversas marcadas por absoluto sigilo.
Schröder e Merkel saíram do edifício da Sociedade Parlamentar às 18h de Brasília, e devem se reunir novamente no domingo (9), para buscar uma saída que possibilite a abertura de negociações formais para uma grande coalizão.
Os dois líderes estiveram acompanhados no encontro apenas por seus respectivos "braços direitos"--o presidente do Partido Social-Democrata, Franz Müntefering, e o líder bávaro, Edmund Stoiber.
Müntefering e Stoiber estão acostumados a negociar entre si questões complexas, como a reforma do sistema federal, e mantiveram agora vários encontros bilaterais, segundo os meios de comunicação, que apontam os dois políticos como uma boa dupla para uma eventual coalizão.
Sigilo
Ao contrário das reuniões anteriores, a desta quinta-feira ocorreu estritamente entre os quatro participantes, sem sequer seus respectivos porta-vozes.
Com isso, nenhuma informação vazou para a imprensa e as televisões públicas e privadas alemãs se limitaram a informar, durante horas, que os líderes reunidos tinham jantado amigavelmente e dividido uma garrafa de vinho.
O encontro havia levantado grandes expectativas depois do encontro da quarta-feira entre o chanceler e a candidata, do qual ambos saíram falando de 'boas bases' para uma coalizão, mas sem resolver a questão da liderança.
No entanto, social-democratas e conservadores esclareceram nesta quinta-feira, após as reuniões de suas respectivas executivas, que não haveria anúncios após o encontro desta quinta-feira e que não se espera encontrar uma solução antes da reunião de domingo.
"Não contamos com um resultado antes de domingo", afirmou Merkel.
Müntefering, mais claro, disse: "Tenham um bom final de semana. Não se incomodem em averiguar nada, porque não conseguirão antes de segunda-feira".
Reunião
Schröder não foi visto chegar ao encontro --que começou às 14h de Brasília no edifício da Sociedade Parlamentar.
O chanceler entrou através de um túnel, que liga a sede das reuniões com o Parlamento, enquanto Merkel e Stoiber entraram por uma porta lateral.
Entre a imprensa, há uma troca de apostas sobre o quanto Schröder conseguirá arrancar de Merkel, em troca de renunciar à liderança do Executivo, enquanto que se dá por certo que uma renúncia da candidata seria o fim da carreira política da mesma.
Nesta negociação de cargos e ministérios, assim como da futura Presidência do Parlamento --que corresponderia aos conservadores, como maior grupo da futura câmara-- falou-se, inclusive, que Schröder aceitaria ser vice-chanceler, opção que a maioria dos observadores consideram impossível.
Merkel disse que, daqui até domingo, não haverá "divisão" de ministérios, e isso corresponderá às negociações formais de coalizão, se chegarem a ser abertas, como agora parecem querer tanto social-democratas como conservadores.
Com agências internacionais
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Schröder e Merkel devem se reunir no domingo para decidir liderança
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O chanceler alemão, Gerhard Schröder, e a candidata conservadora, Angela Merkel, realizaram nesta quinta-feira a primeira reunião para resolver a questão da liderança do próximo governo, após quatro horas de conversas marcadas por absoluto sigilo.
Schröder e Merkel saíram do edifício da Sociedade Parlamentar às 18h de Brasília, e devem se reunir novamente no domingo (9), para buscar uma saída que possibilite a abertura de negociações formais para uma grande coalizão.
Os dois líderes estiveram acompanhados no encontro apenas por seus respectivos "braços direitos"--o presidente do Partido Social-Democrata, Franz Müntefering, e o líder bávaro, Edmund Stoiber.
Müntefering e Stoiber estão acostumados a negociar entre si questões complexas, como a reforma do sistema federal, e mantiveram agora vários encontros bilaterais, segundo os meios de comunicação, que apontam os dois políticos como uma boa dupla para uma eventual coalizão.
Sigilo
Ao contrário das reuniões anteriores, a desta quinta-feira ocorreu estritamente entre os quatro participantes, sem sequer seus respectivos porta-vozes.
Com isso, nenhuma informação vazou para a imprensa e as televisões públicas e privadas alemãs se limitaram a informar, durante horas, que os líderes reunidos tinham jantado amigavelmente e dividido uma garrafa de vinho.
O encontro havia levantado grandes expectativas depois do encontro da quarta-feira entre o chanceler e a candidata, do qual ambos saíram falando de 'boas bases' para uma coalizão, mas sem resolver a questão da liderança.
No entanto, social-democratas e conservadores esclareceram nesta quinta-feira, após as reuniões de suas respectivas executivas, que não haveria anúncios após o encontro desta quinta-feira e que não se espera encontrar uma solução antes da reunião de domingo.
"Não contamos com um resultado antes de domingo", afirmou Merkel.
Müntefering, mais claro, disse: "Tenham um bom final de semana. Não se incomodem em averiguar nada, porque não conseguirão antes de segunda-feira".
Reunião
Schröder não foi visto chegar ao encontro --que começou às 14h de Brasília no edifício da Sociedade Parlamentar.
O chanceler entrou através de um túnel, que liga a sede das reuniões com o Parlamento, enquanto Merkel e Stoiber entraram por uma porta lateral.
Entre a imprensa, há uma troca de apostas sobre o quanto Schröder conseguirá arrancar de Merkel, em troca de renunciar à liderança do Executivo, enquanto que se dá por certo que uma renúncia da candidata seria o fim da carreira política da mesma.
Nesta negociação de cargos e ministérios, assim como da futura Presidência do Parlamento --que corresponderia aos conservadores, como maior grupo da futura câmara-- falou-se, inclusive, que Schröder aceitaria ser vice-chanceler, opção que a maioria dos observadores consideram impossível.
Merkel disse que, daqui até domingo, não haverá "divisão" de ministérios, e isso corresponderá às negociações formais de coalizão, se chegarem a ser abertas, como agora parecem querer tanto social-democratas como conservadores.
Com agências internacionais
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