Publicidade
Publicidade
17/10/2005
-
14h52
da Efe, em Berlim
A equipe ministerial do futuro governo de coalizão na Alemanha, que será dirigido por Angela Merkel, ficou completa nesta segunda-feira, com a lista das sete pastas que serão ocupadas pelos conservadores.
Merkel apresentou sua lista apresentou sua lista vários dias depois dos social-democratas e horas antes de iniciar formalmente as negociações que, se tudo correr bem, devem ser concluídas em cerca de um mês.
A futura chanceler fez um breve pronunciamento à imprensa para apresentar sua equipe. "A grande coalizão é obrigada a ter êxito; caso contrário, perderá toda a confiança na política", disse o líder da União Social Cristã (CSU), Edmund Stoiber, que se apresentou com Merkel, da União Democrata Cristã (CDU).
Na lista de Merkel há nomes de ex-ministros do governo do ex-chanceler Helmut Kohl [1982-98, democrata-cristão], como no Ministério do Interior, o democrata-cristão Wolfgang Schäuble, que volta à pasta.
Também o futuro ministro de Agricultura e Proteção do Consumidor, o social-cristão Horst Seehofer, fez parte da equipe de Kohl no Ministério da Saúde.
A nomeação de Seehofer foi precedida por uma disputa entre Merkel e Stoiber, que acabou conseguindo impor seu candidato apesar das ressalvas da futura chanceler. Merkel preferia ver em sua equipe o chefe do grupo social-cristão, Michael Glos.
Figura "polêmica
Seehofer é uma figura polêmica dentro do CDU. Há algum tempo apoiou a proposta de reforma sanitária apresentada pelos social-democratas em oposição ao modelo dos democrata-cristãos.
Para Stoiber, a nomeação tem uma dupla função: manter Seehofer sob controle, já que é um dos vice-presidentes da CSU, e demonstrar a Merkel que seu poder não é ilimitado, ainda que vá assumir a Chancelaria.
O próprio Stoiber, que ficou com Economia e Tecnologia, foi o primeiro a anunciar a pasta que assumiria, no mesmo dia em que conservadores e social-democratas concordaram em abrir negociações, o que garantia dois ministérios para a CSU.
Os novos rostos do governo serão os dos ministros da Defesa, Hans Josef Jung, de Educação e Pesquisa, Annette Schavan, e da Família, Ursula von der Leyen. Todos três ocuparam ou ocupam algum ministério regional.
Leia mais
Novo governo de Merkel une conservadores e social-democratas
Especial
Leia cobertura completa sobre as eleições na Alemanha
Leia o que já foi publicado sobre Gerhard Schröder
Leia o que já foi publicado sobre Angela Merkel
Leia o que já foi publicado sobre as eleições legislativas alemãs
Merkel apresenta lista de ministros e completa novo governo da Alemanha
Publicidade
A equipe ministerial do futuro governo de coalizão na Alemanha, que será dirigido por Angela Merkel, ficou completa nesta segunda-feira, com a lista das sete pastas que serão ocupadas pelos conservadores.
Merkel apresentou sua lista apresentou sua lista vários dias depois dos social-democratas e horas antes de iniciar formalmente as negociações que, se tudo correr bem, devem ser concluídas em cerca de um mês.
A futura chanceler fez um breve pronunciamento à imprensa para apresentar sua equipe. "A grande coalizão é obrigada a ter êxito; caso contrário, perderá toda a confiança na política", disse o líder da União Social Cristã (CSU), Edmund Stoiber, que se apresentou com Merkel, da União Democrata Cristã (CDU).
Na lista de Merkel há nomes de ex-ministros do governo do ex-chanceler Helmut Kohl [1982-98, democrata-cristão], como no Ministério do Interior, o democrata-cristão Wolfgang Schäuble, que volta à pasta.
Também o futuro ministro de Agricultura e Proteção do Consumidor, o social-cristão Horst Seehofer, fez parte da equipe de Kohl no Ministério da Saúde.
A nomeação de Seehofer foi precedida por uma disputa entre Merkel e Stoiber, que acabou conseguindo impor seu candidato apesar das ressalvas da futura chanceler. Merkel preferia ver em sua equipe o chefe do grupo social-cristão, Michael Glos.
Figura "polêmica
Seehofer é uma figura polêmica dentro do CDU. Há algum tempo apoiou a proposta de reforma sanitária apresentada pelos social-democratas em oposição ao modelo dos democrata-cristãos.
Para Stoiber, a nomeação tem uma dupla função: manter Seehofer sob controle, já que é um dos vice-presidentes da CSU, e demonstrar a Merkel que seu poder não é ilimitado, ainda que vá assumir a Chancelaria.
O próprio Stoiber, que ficou com Economia e Tecnologia, foi o primeiro a anunciar a pasta que assumiria, no mesmo dia em que conservadores e social-democratas concordaram em abrir negociações, o que garantia dois ministérios para a CSU.
Os novos rostos do governo serão os dos ministros da Defesa, Hans Josef Jung, de Educação e Pesquisa, Annette Schavan, e da Família, Ursula von der Leyen. Todos três ocuparam ou ocupam algum ministério regional.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice