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05/11/2005 - 19h11

Reino Unido impõe quarentena para vítimas de gripe aviária

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da Efe

Autoridades britânicas irão impor quarentena domiciliar aos pacientes atingidos pelo vírus da gripe aviária, informaram neste sábado veículos de imprensa do Reino Unido.

Pacientes com problemas respiratórios graves serão hospitalizados, mas os demais ficarão em quarentena em suas casas, informou o jornal londrino "The Times", citando fontes governamentais.

De acordo com o jornal, quem expuser outras pessoas ao risco de infecção será processado de forma sumária.

Em casos extremos, soldados armados patrulharão as ruas das cidades britânicas, segundo o "Times". A polícia teria, no entanto, o papel-chave na manutenção da ordem pública, e se encarregaria de proteger as reservas de medicamentos e vacinas contra a doença.

Vacinas

De acordo com o "Times", após o desenvolvimento da vacina para o vírus, serão abertos centros de vacinação. Aglomerações serão evitadas devido ao perigo de constituírem focos de infecção.

Segundo especialistas, é necessária uma distância mínima de dois metros entre as pessoas em filas para se prevenir o risco de infecção.

As escolas continuarão, no entanto, abertas, a menos que exista uma ameaça concreta. Os serviços de emergência não serão interrompidos.

O governo britânico entrou em contato com bancos, companhias de gás, eletricidade e água, assim como as dedicadas ao abastecimento de comida, para garantir a continuidade dos serviços, mesmo que parte de seus funcionários adoeça.

Controle

Medidas de controle já começaram a ser adotadas, de acordo com o jornal O Ministério de Transportes pediu às companhias aéreas que não permitam o embarque de enfermos --especialmente os procedentes do sudeste da Ásia, onde o vírus H5N1 causou já a morte de 68 pessoas e 125 milhões de aves.

O período de incubação do vírus da gripe aviária é de 24 a 48 horas, o que dificulta a identificação de possíveis doentes entre os passageiros dos vôos com destino ao Reino Unido.

O governo pediu às autoridades sanitárias dos portos britânicos que prestem atendimento especial a qualquer pessoa que entre doente em território britânico.

Remédios

Ainda segundo o jornal, a empresa suíça Roche-- que fabrica o tratamento antiviral Tamiflu-- será pressionada na próxima semana, em reunião internacional em Genebra, para que permita que outros laboratórios produzam o remédio.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu aos governos que formem estoques de Tamiflu como primeira linha de defesa contra uma eventual pandemia. Calcula-se que, com as reservas atuais, só seria possível proteger menos de 2% da população mundial.

Segundo a revista médica britânica "The Lancet", a conferência em Genebra deveria promover uma estratégia internacional destinada a aumentar consideravelmente as reservas tanto de Tamiflu como de Relenza--outro antiviral fabricado pela companhia britânica Glaxosmithkline.

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