Publicidade
Publicidade
17/01/2006
-
14h50
da Efe, em Moscou
Mehmet Ali Agca, o turco que em 1981 tentou assassinar o papa João Paulo 2º se ofereceu para revelar, em troca de US$ 5 milhões, quem lhe encomendou o atentado contra o sumo pontífice.
Agca, que abandonou há poucos dias a prisão turca onde estava recluso, propôs conceder uma entrevista exclusiva a respeito em uma carta que enviou aos principais veículos internacionais de comunicação, segundo informou nesta terça-feira a principal rede de televisão russa.
Em sua carta, indicou que os US$ 5 milhões lhe serviriam como compensação pelos anos passados na prisão após o atentado contra a vida de João Paulo 2º.
Agca atirou contra o papa, ferindo-o gravemente, em 13 de maio de 1981 na praça São Pedro, em Roma, e foi condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana.
Posteriormente, João Paulo 2º visitou Agca na prisão e o perdoou pelo atentado, e o turco chegou a chamá-lo de seu "irmão espiritual".
Os motivos do atentado são desconhecidos até hoje, e investigou-se inclusive a possibilidade de que, além do turco, ex-militante da organização ultradireitista Lobos Cinzentos, os serviços secretos da então comunista Bulgária e inclusive a KGB [serviço secreto soviético] estivessem envolvidos.
No momento de sua detenção, Agca levava no bolso uma nota na qual afirmava ter cometido o atentado em protesto pela política "imperialista" da antiga URSS e dos EUA, e pelo genocídio que estas potências estavam cometendo no Afeganistão e em El Salvador.
Após cumprir 20 anos da pena em Roma, Agca recebeu indulto e foi extraditado em junho de 2000 à Turquia, onde cumpriu outra pena por ter assassinado, em 1979, um jornalista turco. O extremista ganhou sua liberdade na semana passada graças a um polêmico indulto que gerou grande controvérsia judicial em seu país.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Paulo 2º
Leia o que já foi publicado sobre Mehmet Ali Agca
Homem que atirou no papa revelaria mandante por US$ 5 milhões
Publicidade
Mehmet Ali Agca, o turco que em 1981 tentou assassinar o papa João Paulo 2º se ofereceu para revelar, em troca de US$ 5 milhões, quem lhe encomendou o atentado contra o sumo pontífice.
Agca, que abandonou há poucos dias a prisão turca onde estava recluso, propôs conceder uma entrevista exclusiva a respeito em uma carta que enviou aos principais veículos internacionais de comunicação, segundo informou nesta terça-feira a principal rede de televisão russa.
Em sua carta, indicou que os US$ 5 milhões lhe serviriam como compensação pelos anos passados na prisão após o atentado contra a vida de João Paulo 2º.
Agca atirou contra o papa, ferindo-o gravemente, em 13 de maio de 1981 na praça São Pedro, em Roma, e foi condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana.
Posteriormente, João Paulo 2º visitou Agca na prisão e o perdoou pelo atentado, e o turco chegou a chamá-lo de seu "irmão espiritual".
Os motivos do atentado são desconhecidos até hoje, e investigou-se inclusive a possibilidade de que, além do turco, ex-militante da organização ultradireitista Lobos Cinzentos, os serviços secretos da então comunista Bulgária e inclusive a KGB [serviço secreto soviético] estivessem envolvidos.
No momento de sua detenção, Agca levava no bolso uma nota na qual afirmava ter cometido o atentado em protesto pela política "imperialista" da antiga URSS e dos EUA, e pelo genocídio que estas potências estavam cometendo no Afeganistão e em El Salvador.
Após cumprir 20 anos da pena em Roma, Agca recebeu indulto e foi extraditado em junho de 2000 à Turquia, onde cumpriu outra pena por ter assassinado, em 1979, um jornalista turco. O extremista ganhou sua liberdade na semana passada graças a um polêmico indulto que gerou grande controvérsia judicial em seu país.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice