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04/02/2006
-
22h29
da Efe, em Washington
A autora feminista Betty Friedan, que se tornou famosa nos anos 60 por seu livro "A Mística Feminina", morreu neste sábado, aos 85 anos, em razão de um problema cardíaco, informou a rede de televisão americana CNN.
"As mulheres americanas estão impedidas de crescer até atingir sua capacidade humana total", afirmou Friedan nessa obra, publicada em 1963, que deu um novo impulso ao feminismo nos Estados Unidos.
"Este problema sem nome é mais grave para a saúde física e mental de nosso país que qualquer doença conhecida", disse Friedan, que completou 85 anos justamente neste sábado.
Nascida de uma família judia na cidade de Peoria, em Illinois, Friedan estudou no Smith College e no campus da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Sua paixão era o jornalismo, e ela trabalhou na área até 1952, quando foi demitida quando estava grávida de seu segundo filho.
A idéia para "A Mística Feminina" surgiu de um encontro de ex-alunos Smith College, onde comprovou que suas antigas colegas estavam tão insatisfeitas em sua vida do lar como ela, que tinha se casado em 1947 com Carl Friedan, de quem se divorciou em 1969.
O livro se tornou um êxito de vendas, apesar de a minuta inicial, em forma de artigo, ser rejeitada por várias revistas para mulheres.
Na obra, Friedan se queixava da perda de potencial das mulheres dos EUA pela discriminação social, e denunciava que elas eram vítimas de um sistema que as forçava a encontrar satisfação pessoal de forma indireta, através do êxito de seus maridos e filhos.
Depois desse livro, ela escreveu outras obras, e também fundou com Pauli Murray a Organização Nacional de Mulheres dos EUA, uma associação que promove a igualdade de oportunidades para a mulher.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Betty Friedan
Líder feminista Betty Friedan morre aos 85 anos
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A autora feminista Betty Friedan, que se tornou famosa nos anos 60 por seu livro "A Mística Feminina", morreu neste sábado, aos 85 anos, em razão de um problema cardíaco, informou a rede de televisão americana CNN.
"As mulheres americanas estão impedidas de crescer até atingir sua capacidade humana total", afirmou Friedan nessa obra, publicada em 1963, que deu um novo impulso ao feminismo nos Estados Unidos.
"Este problema sem nome é mais grave para a saúde física e mental de nosso país que qualquer doença conhecida", disse Friedan, que completou 85 anos justamente neste sábado.
Nascida de uma família judia na cidade de Peoria, em Illinois, Friedan estudou no Smith College e no campus da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Sua paixão era o jornalismo, e ela trabalhou na área até 1952, quando foi demitida quando estava grávida de seu segundo filho.
A idéia para "A Mística Feminina" surgiu de um encontro de ex-alunos Smith College, onde comprovou que suas antigas colegas estavam tão insatisfeitas em sua vida do lar como ela, que tinha se casado em 1947 com Carl Friedan, de quem se divorciou em 1969.
O livro se tornou um êxito de vendas, apesar de a minuta inicial, em forma de artigo, ser rejeitada por várias revistas para mulheres.
Na obra, Friedan se queixava da perda de potencial das mulheres dos EUA pela discriminação social, e denunciava que elas eram vítimas de um sistema que as forçava a encontrar satisfação pessoal de forma indireta, através do êxito de seus maridos e filhos.
Depois desse livro, ela escreveu outras obras, e também fundou com Pauli Murray a Organização Nacional de Mulheres dos EUA, uma associação que promove a igualdade de oportunidades para a mulher.
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