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10/02/2006
-
09h57
da Efe, em Amã
da Folha Online
Uma delegação do grupo islâmico palestino Hamas realizará uma visita histórica a Amã nos próximos dias para encontrar-se com responsáveis jordanianos, anunciou o chefe do escritório político do partido, Khaled Mashaal.
O Hamas é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e pela União Européia.
Mashaal explicou que o grupo de delegados falará com os dirigentes jordanianos sobre os "problemas políticos e legais" da legenda, em provável referência ao estatuto do grupo após sua expulsão do país, em 1999.
No entanto, Mashaal assegurou que a agenda e os temas a discutir não foram decididos ainda, segundo informações do jornal jordaniano "Al Ghad", que entrevistou por telefone Mashaal, que visita Doha.
"Após o despertar das eleições palestinas, recebemos gestos do governo jordaniano para abrir um novo capítulo nas relações bilaterais", disse Mashaal.
Hamas conseguiu uma vitória sem precedentes nas últimas eleições da Autoridade Nacional Palestina (ANP), realizadas em 25 de janeiro, e manteve consultas com o atual presidente para formar um novo governo.
O governo jordaniano ordenou então que seus enviados em Gaza parabenizassem os líderes da organização islâmica. No entanto, o primeiro-ministro jordaniano, Maruf Bajit, deixou claro que seria preciso resolver certos "problemas legais e políticos" antes de qualquer acordo oficial com o Hamas.
Bajit fazia menção à expulsão de Mashaal e outros quatro dirigentes do grupo palestino em 1999, acusado de atividades contrárias às leis do país.
Segundo o jornal "Al Ghad", um dos líderes exilados do Hamas, Muhamad Naza, visitou a Jordânia recentemente e reuniu-se secretamente com vários responsáveis, sem dar mais detalhes sobre a natureza das conversas.
Dirigentes da organização dos Irmãos Muçulmanos da Jordânia e seu braço político, a Frente de Ação Islâmica (FAI), visitaram Damasco na semana passada para felicitar a Mashaal pela vitória do Hamas e pediram ao governo que abra "um novo capítulo" com o grupo islâmico palestino.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Hamas
Após expulsão em 1999, Hamas visitará a Jordânia
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da Folha Online
Uma delegação do grupo islâmico palestino Hamas realizará uma visita histórica a Amã nos próximos dias para encontrar-se com responsáveis jordanianos, anunciou o chefe do escritório político do partido, Khaled Mashaal.
O Hamas é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e pela União Européia.
Mashaal explicou que o grupo de delegados falará com os dirigentes jordanianos sobre os "problemas políticos e legais" da legenda, em provável referência ao estatuto do grupo após sua expulsão do país, em 1999.
No entanto, Mashaal assegurou que a agenda e os temas a discutir não foram decididos ainda, segundo informações do jornal jordaniano "Al Ghad", que entrevistou por telefone Mashaal, que visita Doha.
"Após o despertar das eleições palestinas, recebemos gestos do governo jordaniano para abrir um novo capítulo nas relações bilaterais", disse Mashaal.
Hamas conseguiu uma vitória sem precedentes nas últimas eleições da Autoridade Nacional Palestina (ANP), realizadas em 25 de janeiro, e manteve consultas com o atual presidente para formar um novo governo.
O governo jordaniano ordenou então que seus enviados em Gaza parabenizassem os líderes da organização islâmica. No entanto, o primeiro-ministro jordaniano, Maruf Bajit, deixou claro que seria preciso resolver certos "problemas legais e políticos" antes de qualquer acordo oficial com o Hamas.
Bajit fazia menção à expulsão de Mashaal e outros quatro dirigentes do grupo palestino em 1999, acusado de atividades contrárias às leis do país.
Segundo o jornal "Al Ghad", um dos líderes exilados do Hamas, Muhamad Naza, visitou a Jordânia recentemente e reuniu-se secretamente com vários responsáveis, sem dar mais detalhes sobre a natureza das conversas.
Dirigentes da organização dos Irmãos Muçulmanos da Jordânia e seu braço político, a Frente de Ação Islâmica (FAI), visitaram Damasco na semana passada para felicitar a Mashaal pela vitória do Hamas e pediram ao governo que abra "um novo capítulo" com o grupo islâmico palestino.
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