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16/02/2006
-
13h56
da Efe, em Moscou
da Folha Online
O Ministério russo de Assuntos Exteriores informou nesta quinta-feira que uma delegação do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) --que ganhou maioria no Parlamento palestino em eleição no mês passado-- palestino visitará Moscou no início de março para dialogar com as autoridades russas.
"Chegamos a um acordo preliminar sobre a visita a Moscou de uma delegação de dirigentes do Hamas no início de março deste ano", diz o comunicado da Chancelaria russa.
O presidente russo, Vladimir Putin, convidou na semana passada o Hamas, considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e União Européia (UE), a ir a Moscou para tentar convencer o grupo da necessidade do abandono da luta armada e do reconhecimento do direito do Estado de Israel a existir, condições essenciais para a solução do conflito do Oriente Médio.
Fontes palestinas em Gaza, citadas pela agência russa Interfax, indicaram que o convite oficial foi direcionado ao chefe do escritório político do Hamas, Khaled Mashaal, que muito provavelmente encabeçará a delegação palestina.
A iniciativa do Kremlin só recebeu apoio da França, que, a exemplo da Rússia, considera ser preciso estabelecer contatos com o Hamas, na condição de legítimo vencedor das recentes eleições parlamentares palestinas.
O Hamas alcançou uma clara vitória no pleito ao obter 74 das 132 cadeiras do Parlamento.
A Rússia, que é membro do Quarteto [ao lado de EUA, UE e ONU], nunca qualificou o Hamas como uma organização terrorista.
O anúncio da visita foi feito horas depois que o comissário de política externa da UE, Javier Solana, disse que Bruxelas não convidará o Hamas a dialogar com os países-membros do bloco.
Os EUA pediram à Rússia que persuadisse o Hamas a renunciar ao terrorismo, enquanto Israel insistiu que dialogar com esta organização palestina é "um erro".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Hamas
Delegação do Hamas visitará Moscou no início de março
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da Folha Online
O Ministério russo de Assuntos Exteriores informou nesta quinta-feira que uma delegação do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) --que ganhou maioria no Parlamento palestino em eleição no mês passado-- palestino visitará Moscou no início de março para dialogar com as autoridades russas.
"Chegamos a um acordo preliminar sobre a visita a Moscou de uma delegação de dirigentes do Hamas no início de março deste ano", diz o comunicado da Chancelaria russa.
O presidente russo, Vladimir Putin, convidou na semana passada o Hamas, considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e União Européia (UE), a ir a Moscou para tentar convencer o grupo da necessidade do abandono da luta armada e do reconhecimento do direito do Estado de Israel a existir, condições essenciais para a solução do conflito do Oriente Médio.
Fontes palestinas em Gaza, citadas pela agência russa Interfax, indicaram que o convite oficial foi direcionado ao chefe do escritório político do Hamas, Khaled Mashaal, que muito provavelmente encabeçará a delegação palestina.
A iniciativa do Kremlin só recebeu apoio da França, que, a exemplo da Rússia, considera ser preciso estabelecer contatos com o Hamas, na condição de legítimo vencedor das recentes eleições parlamentares palestinas.
O Hamas alcançou uma clara vitória no pleito ao obter 74 das 132 cadeiras do Parlamento.
A Rússia, que é membro do Quarteto [ao lado de EUA, UE e ONU], nunca qualificou o Hamas como uma organização terrorista.
O anúncio da visita foi feito horas depois que o comissário de política externa da UE, Javier Solana, disse que Bruxelas não convidará o Hamas a dialogar com os países-membros do bloco.
Os EUA pediram à Rússia que persuadisse o Hamas a renunciar ao terrorismo, enquanto Israel insistiu que dialogar com esta organização palestina é "um erro".
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