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24/02/2006 - 17h10

Fumantes podem apelar para cigarro alternativo após lei no Uruguai

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da Ansa, em Montevidéu

Os fumantes uruguaios poderão fumar cigarros de palha de milho feitos com ervas legais depois que entrar em vigor, em 1º de março, o decreto do governo que declara os espaços fechados como "100% livres de fumaça de tabaco".

Funcionários do Ministério da Saúde Pública e da Junta Nacional de Drogas admitiram nesta sexta-feira que o decreto só proíbe o fumo em ambientes fechados. A norma não estabelece nada sobre alternativas como os cigarros de milho, salsaparrilha, chicória, ginseng e outras ervas similares.

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, ao lado de vários prefeitos do país, lançou na segunda-feira (20) a campanha "Um milhão de obrigados", com o objetivo de que um milhão de fumantes uruguaios respeitem as normas anti-tabaco, que começarão a vigorar em 1º de março.

A partir desse dia, será proibido fumar em todos os locais públicos fechados como bares e restaurantes.

O Ministério de Saúde Pública habilitou um número de telefone e um endereço para receber denúncias sobre estabelecimentos comerciais que não estejam cumprindo as normas estabelecidas pelo decreto, sancionado em 31 de maio de 2005.

O ministério fará um registro dos infratores da lei, que deverão pagar multas de 27 mil pesos (US$1.118) na primeira infração e 55 mil pesos (US$2.277) em caso de reincidência.

Normas

No Uruguai, já vigora a proibição de veicular propagandas de marcas de cigarro na televisão durante os horários de "proteção ao adolescente" e em programas esportivos.

As indústrias de cigarro são obrigadas, desde o ano passado, a colocar legendas que ocupam metade dos dois lados das caixas e maços de cigarro, nas quais se lê: "Fumar pode causar câncer, doenças pulmonares e cardíacas. Fumar durante a gravidez prejudica a criança".

A partir de abril, as advertências escritas serão substituídas por imagens mostrando os danos provocados pelo tabaco, que serão trocados de vez em quando. Oito delas já estão prontas.

Uma pesquisa realizada em 2002 e 2003 revelou que um terço da população uruguaia é fumante e estima-se que cerca de 5.500 pessoas morram a cada ano por doenças relacionadas ao tabagismo.

Especial
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