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18/03/2006
-
20h36
da France Presse, em Nova York
Milhares de manifestantes saíram às ruas neste sábado em diversas cidades dos Estados Unidos, do Canadá e em São Paulo exigir a retirada das tropas americanas do Iraque, três anos depois do início da ocupação no país.
Em Nova York, o protesto reuniu mil pessoas nas imediações da Times Square, no centro da cidade. "A opinião pública está em peso do nosso lado. Cada dia que passa demonstra que a ocupação é a causa da violência no Iraque", afirmou Dustin Langley, membro da "Troups Out Now" (Tirem as tropas já), um dos grupos que organizaram as manifestações, por ocasião dos três anos da invasão pela coalizão liderada pelos Estados Unidos no Iraque.
"Mas não são os políticos, qualquer que seja seu partido, quem vai acabar com a guerra, por isso temos que sair às ruas", acrescentou Langley.
Os americanos também se manifestaram em Washington, São Francisco, Los Angeles e dezenas de cidades menores dos Estados Unidos.
Além disso, o grupo pacifista "United for Peace and Justice Coordinating" prometeu mais de 500 eventos nos 50 Estados do país.
Em seu programa semanal de rádio, neste sábado, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reafirmou que o movimento rumo ao Iraque foi "a decisão certa", mas prometeu superar a violência que causou a morte de 2.300 soldados americanos.
"Terminaremos a missão. Vencendo os terroristas no Iraque, traremos mais segurança para o nosso país", disse Bush em seu programa semanal de rádio.
Recentes pesquisas mostraram que a popularidade do presidente está no seu menor nível, com cada vez mais americanos céticos em relação à sua gestão da guerra e à invasão para derrubar Saddam Hussein.
No Brasil, cerca de 2.000 pessoas participaram em São Paulo da jornada mundial de protestos contra a guerra do Iraque. A manifestação foi convocada pelos integrantes do Fórum Social Mundial.
Os participantes da marcha denunciaram a militarização dos conflitos e a presença de bases americanas na América Latina.
Brasília se opôs há três anos à intervenção liderada pelo governo do presidente George W. Bush para retirar Saddam Hussein do poder.
No Canadá, país vizinho aos Estados Unidos, centenas de pessoas também protestaram pelo fim da guerra no Iraque e pela retirada das tropas do país do Afeganistão.
Pelo menos 300 pessoas se reuniram no centro de Montreal sob o chamado da organização "Não à Guerra".
O porta-voz da entidade, Raymond Legault, fez um discurso que condenou a ocupação americana no Iraque, pedindo a saída imediata das tropas canadenses do Afeganistão.
Em Toronto, a cidade mais importante do Canadá, outra manifestação reuniu 1 milhão de pessoas em frente ao consulado americano. Em Ottawa, centenas de manifestantes, principalmente estudantes, desfilaram nas ruas da Embaixada dos Estados Unidos e do Parlamento.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre George W. Bush
Milhares vão às ruas para exigir retirada de americanos do Iraque
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Milhares de manifestantes saíram às ruas neste sábado em diversas cidades dos Estados Unidos, do Canadá e em São Paulo exigir a retirada das tropas americanas do Iraque, três anos depois do início da ocupação no país.
Em Nova York, o protesto reuniu mil pessoas nas imediações da Times Square, no centro da cidade. "A opinião pública está em peso do nosso lado. Cada dia que passa demonstra que a ocupação é a causa da violência no Iraque", afirmou Dustin Langley, membro da "Troups Out Now" (Tirem as tropas já), um dos grupos que organizaram as manifestações, por ocasião dos três anos da invasão pela coalizão liderada pelos Estados Unidos no Iraque.
"Mas não são os políticos, qualquer que seja seu partido, quem vai acabar com a guerra, por isso temos que sair às ruas", acrescentou Langley.
Os americanos também se manifestaram em Washington, São Francisco, Los Angeles e dezenas de cidades menores dos Estados Unidos.
Além disso, o grupo pacifista "United for Peace and Justice Coordinating" prometeu mais de 500 eventos nos 50 Estados do país.
Em seu programa semanal de rádio, neste sábado, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reafirmou que o movimento rumo ao Iraque foi "a decisão certa", mas prometeu superar a violência que causou a morte de 2.300 soldados americanos.
"Terminaremos a missão. Vencendo os terroristas no Iraque, traremos mais segurança para o nosso país", disse Bush em seu programa semanal de rádio.
Recentes pesquisas mostraram que a popularidade do presidente está no seu menor nível, com cada vez mais americanos céticos em relação à sua gestão da guerra e à invasão para derrubar Saddam Hussein.
No Brasil, cerca de 2.000 pessoas participaram em São Paulo da jornada mundial de protestos contra a guerra do Iraque. A manifestação foi convocada pelos integrantes do Fórum Social Mundial.
Os participantes da marcha denunciaram a militarização dos conflitos e a presença de bases americanas na América Latina.
Brasília se opôs há três anos à intervenção liderada pelo governo do presidente George W. Bush para retirar Saddam Hussein do poder.
No Canadá, país vizinho aos Estados Unidos, centenas de pessoas também protestaram pelo fim da guerra no Iraque e pela retirada das tropas do país do Afeganistão.
Pelo menos 300 pessoas se reuniram no centro de Montreal sob o chamado da organização "Não à Guerra".
O porta-voz da entidade, Raymond Legault, fez um discurso que condenou a ocupação americana no Iraque, pedindo a saída imediata das tropas canadenses do Afeganistão.
Em Toronto, a cidade mais importante do Canadá, outra manifestação reuniu 1 milhão de pessoas em frente ao consulado americano. Em Ottawa, centenas de manifestantes, principalmente estudantes, desfilaram nas ruas da Embaixada dos Estados Unidos e do Parlamento.
Com agências internacionais
Especial
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