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28/03/2006 - 03h36

Israelenses começam a ir às urnas em pleito decisivo para o país

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da Efe, em Jerusalém

Os colégios eleitorais israelenses abriram hoje suas portas às 7h locais (2h de Brasília) para que 5,014 milhões de eleitores possam exercer seu direito a voto nos mais de oito mil centros habilitados para as eleições legislativas.

Os eleitores começam a ir às urnas em um dia com temperatura agradável até o momento, mas com possibilidades de chuvas no resto do dia, o que pode influenciar no índice de participação popular.

O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, candidato pelo partido Kadima (Avante), votou em um colégio de Jerusalém próximo a sua residência, e após depositar a cédula se limitou a pedir aos israelenses que participem das eleições.

Nas últimas eleições, realizadas em 2003, o índice de participação foi de 68%, um dos mais baixos da história política de Israel, embora muitos apostem em uma taxa inferior a ser registrada nesta terça-feira, porque a campanha eleitoral tem sido caracterizada por uma grande apatia por parte do eleitorado.

Os israelenses elegem hoje 120 representantes do Parlamento (Knesset), e o primeiro da lista eleitoral do partido que obtiver mais cadeiras será, quase que certamente, o encarregado de formar o novo Governo.

O partido Kadima (centro-direita) parte como favorito, segundo todas as pesquisas sobre intenções de voto, e oscila entre 34 e 36 cadeiras, sendo o número de indecisos previsto muito elevado.

Os colégios eleitorais fecharão suas portas às 22h locais (17h de Brasília), e os primeiros resultados das pesquisas de boca-de-urna serão divulgados a partir de então pelos principais canais de televisão do país.

A maioria dos israelenses costuma votar no período da tarde, para aproveitar o início do feriado decretado pelas autoridades, e por isso os colégios amanheceram sem filas nesta terça-feira.

O processo eleitoral está sendo realizado sob forte esquema de segurança, com cerca de 23 mil agentes mobilizados e o fechamento dos territórios de Gaza e da Cisjordânia.

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