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14/04/2006
-
11h40
da Folha Online
A França desistiu de proibir o fumo em bares e restaurantes. Enfraquecido após a discussão com sindicatos e estudantes sobre o polêmico contrato de trabalho para jovens, o governo francês evita, assim, iniciar nova batalha, agora com os fumantes do país.
Desde os anos 90 o então governo socialista obrigou que estabelecimentos públicos seguissem algumas regras, como reservar espaços para não-fumantes. A proibição total do fumo, porém, ainda não era aceita pela sociedade.
Ao saberem da decisão, os integrantes de campanhas antitabagistas classificaram os governantes de "vendidos", acusado-os de colocar em risco a saúde e a vida de milhões de pessoas.
Por outro lado, os fumantes franceses, que pagam altos impostos sobre os cigarros, elogiaram o recuo de última hora. "Amo meu cafezinho e meu cigarro do dia-a-dia", disse Louisa Bunz, 47, à agência Reuters, quando fumava em um bar da região central de Paris.
A proposta inicial do governo francês era proibir de vez o cigarro em restaurantes e obrigar os fumantes a só acendê-los em locais fechados e ventilados, em que não fossem servidos nem comida nem bebida alcoólica.
Na última quarta-feira, porém, após muitas críticas e desgastado com o embate com estudantes e sindicatos sobre leis trabalhistas, o governo afirmou que havia adiado a aprovação de leis sobre a proibição do cigarro e convocou um processo de consultas que deve demorar meses.
Entidades que combatem o fumo dizem que o cigarro mata cerca de 60 mil pessoas por ano na França, país em cerca de um quarto da população consome o produto.
Um dos argumentos das autoridades francesas para combater o fumo em lugares públicos é atrair mais turistas, principalmente os que se preocupam com questões desse tipo. Proibições semelhantes já existem na Irlanda, Escócia, Itália e Espanha.
Com agências internacionais
Leia mais
Proibição de fumar em lugares públicos entra em vigor na Escócia
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tabagismo
França desiste de proibir cigarro em bares
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A França desistiu de proibir o fumo em bares e restaurantes. Enfraquecido após a discussão com sindicatos e estudantes sobre o polêmico contrato de trabalho para jovens, o governo francês evita, assim, iniciar nova batalha, agora com os fumantes do país.
Desde os anos 90 o então governo socialista obrigou que estabelecimentos públicos seguissem algumas regras, como reservar espaços para não-fumantes. A proibição total do fumo, porém, ainda não era aceita pela sociedade.
Ao saberem da decisão, os integrantes de campanhas antitabagistas classificaram os governantes de "vendidos", acusado-os de colocar em risco a saúde e a vida de milhões de pessoas.
Por outro lado, os fumantes franceses, que pagam altos impostos sobre os cigarros, elogiaram o recuo de última hora. "Amo meu cafezinho e meu cigarro do dia-a-dia", disse Louisa Bunz, 47, à agência Reuters, quando fumava em um bar da região central de Paris.
A proposta inicial do governo francês era proibir de vez o cigarro em restaurantes e obrigar os fumantes a só acendê-los em locais fechados e ventilados, em que não fossem servidos nem comida nem bebida alcoólica.
Na última quarta-feira, porém, após muitas críticas e desgastado com o embate com estudantes e sindicatos sobre leis trabalhistas, o governo afirmou que havia adiado a aprovação de leis sobre a proibição do cigarro e convocou um processo de consultas que deve demorar meses.
Entidades que combatem o fumo dizem que o cigarro mata cerca de 60 mil pessoas por ano na França, país em cerca de um quarto da população consome o produto.
Um dos argumentos das autoridades francesas para combater o fumo em lugares públicos é atrair mais turistas, principalmente os que se preocupam com questões desse tipo. Proibições semelhantes já existem na Irlanda, Escócia, Itália e Espanha.
Com agências internacionais
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