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14/04/2006
-
12h53
da Folha Online
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou nesta sexta-feira que Israel constitui uma "ameaça permanente", mas que está "em vias de desaparecer", em discurso pronunciado durante um evento em Teerã de apoio aos palestinos.
"O regime sionista representa uma injustiça e, por sua natureza, é uma ameaça permanente. Foi criado para ameaçar a região", disse o líder iraniano. "Queiram ou não, o regime sionista está em vias de desaparecer."
O presidente fez as declarações dias após dois generais israelenses terem alertado sobre o suposto potencial militar do programa nuclear iraniano.
"A árvore da resistência palestina está se fortalecendo, enquanto a árvore do sionismo está secando", declarou Ahmadinejad. "O regime sionista é uma árvore podre e seca que será eliminada por uma tempestade", afirmou o presidente.
O chefe da inteligência militar de Israel, major Amos Yadlin, disse na quarta-feira (12) que o Irã poderia desenvolver a bomba nuclear "dentro de três anos, até o final da década".
"Complôs"
No mesmo evento na capital do Irã, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que os "complôs" americanos em favor de Israel no Oriente Médio não terão sucesso.
"Os complôs do governo americano contra Irã, Iraque, Síria e Líbano com o propósito de governar o Oriente Médio com o controle do regime sionista fracassarão", disse Khamenei.
Os Estados Unidos, a França e Israel acusam o Irã de utilizar seu programa nuclear civil para secretamente construir uma bomba atômica. Teerã nega a acusação, alegando que seu programa é destinado a somente produzir energia elétrica.
"Se, por acidente, o governo americano passasse a ter consciência, respeitaria o desejo do povo iraquiano de formar seu governo, respeitaria o governo palestino, libertaria os prisioneiros de Guantánamo e Abu Ghraib, cessaria a conspiração e não criaria tensões na região do Golfo Pérsico", acrescentou Khamenei.
O Conselho de Segurança da ONU deu ao Irã o prazo até 28 de abril para suspender o enriquecimento de urânio, mas o governo iraniano rejeitou a exigência.
Com agências internacionais
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O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou nesta sexta-feira que Israel constitui uma "ameaça permanente", mas que está "em vias de desaparecer", em discurso pronunciado durante um evento em Teerã de apoio aos palestinos.
"O regime sionista representa uma injustiça e, por sua natureza, é uma ameaça permanente. Foi criado para ameaçar a região", disse o líder iraniano. "Queiram ou não, o regime sionista está em vias de desaparecer."
O presidente fez as declarações dias após dois generais israelenses terem alertado sobre o suposto potencial militar do programa nuclear iraniano.
"A árvore da resistência palestina está se fortalecendo, enquanto a árvore do sionismo está secando", declarou Ahmadinejad. "O regime sionista é uma árvore podre e seca que será eliminada por uma tempestade", afirmou o presidente.
O chefe da inteligência militar de Israel, major Amos Yadlin, disse na quarta-feira (12) que o Irã poderia desenvolver a bomba nuclear "dentro de três anos, até o final da década".
"Complôs"
No mesmo evento na capital do Irã, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que os "complôs" americanos em favor de Israel no Oriente Médio não terão sucesso.
"Os complôs do governo americano contra Irã, Iraque, Síria e Líbano com o propósito de governar o Oriente Médio com o controle do regime sionista fracassarão", disse Khamenei.
Os Estados Unidos, a França e Israel acusam o Irã de utilizar seu programa nuclear civil para secretamente construir uma bomba atômica. Teerã nega a acusação, alegando que seu programa é destinado a somente produzir energia elétrica.
"Se, por acidente, o governo americano passasse a ter consciência, respeitaria o desejo do povo iraquiano de formar seu governo, respeitaria o governo palestino, libertaria os prisioneiros de Guantánamo e Abu Ghraib, cessaria a conspiração e não criaria tensões na região do Golfo Pérsico", acrescentou Khamenei.
O Conselho de Segurança da ONU deu ao Irã o prazo até 28 de abril para suspender o enriquecimento de urânio, mas o governo iraniano rejeitou a exigência.
Com agências internacionais
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