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01/05/2006
-
18h21
CAMILA MARQUES
da Folha Online
O ministo de Minas e Energia, Silas Rondeau, classificou de "inamistoso" o decreto do presidente da Bolívia, Evo Morales, que determinou a nacionalização da exploração de petróleo e gás natural no país.
"É um gesto inamistoso que pode ser entendido como um rompimento nos entendimentos que vinham sendo mantidos com o governo boliviano", disse Silas Rondeau por meio de sua assessoria de imprensa.
Para Rondeau, no entanto, pelo que se conhece até agora sobre o decreto, o fornecimento de gás natural não deve ser alterado. A Bolívia envia diariamente ao Brasil 21 milhões de metros cúbicos de gás.
Segundo o decreto assinado por Evo Morales, as empresas estrangeiras que atuam na Bolívia, entre elas a Petrobras, ficam obrigadas a entregar as propriedades para a empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), que assumirá a comercialização da produção, definindo condições, volumes e preços tanto para o mercado interno quanto para exportação.
As empresas deverão regularizar sua situação no país com novos contratos em um prazo de 180 dias. Aquelas que não aceitarem as novas normas de exploração e comercialização terão que deixar a Bolívia.
"A hora chegou, o dia esperado, um dia histórico no qual a Bolívia retoma absoluto controle sobre nossos recursos naturais", discursou Morales. Segundo ele, a medida resolverá os problemas econômicos do país, porque serão gerados mais postos de trabalho.
Após o anúncio da decisão, as tropas do Exército tomaram o controle dos campos bolivianos, segundo o Comando Geral do Exército da Bolívia.
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Ministro de Minas e Energia classifica decreto boliviano de "inamistoso"
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O ministo de Minas e Energia, Silas Rondeau, classificou de "inamistoso" o decreto do presidente da Bolívia, Evo Morales, que determinou a nacionalização da exploração de petróleo e gás natural no país.
"É um gesto inamistoso que pode ser entendido como um rompimento nos entendimentos que vinham sendo mantidos com o governo boliviano", disse Silas Rondeau por meio de sua assessoria de imprensa.
Para Rondeau, no entanto, pelo que se conhece até agora sobre o decreto, o fornecimento de gás natural não deve ser alterado. A Bolívia envia diariamente ao Brasil 21 milhões de metros cúbicos de gás.
Segundo o decreto assinado por Evo Morales, as empresas estrangeiras que atuam na Bolívia, entre elas a Petrobras, ficam obrigadas a entregar as propriedades para a empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), que assumirá a comercialização da produção, definindo condições, volumes e preços tanto para o mercado interno quanto para exportação.
As empresas deverão regularizar sua situação no país com novos contratos em um prazo de 180 dias. Aquelas que não aceitarem as novas normas de exploração e comercialização terão que deixar a Bolívia.
"A hora chegou, o dia esperado, um dia histórico no qual a Bolívia retoma absoluto controle sobre nossos recursos naturais", discursou Morales. Segundo ele, a medida resolverá os problemas econômicos do país, porque serão gerados mais postos de trabalho.
Após o anúncio da decisão, as tropas do Exército tomaram o controle dos campos bolivianos, segundo o Comando Geral do Exército da Bolívia.
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