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05/06/2006
-
00h37
da Folha Online
O social-democrata e ex-presidente Alan García, 57 anos, venceu o segundo turno das eleições peruanas. Com 77,3% dos votos apurados, García obteve os votos de 5,7 milhões de peruanos (cerca de 55,4% do total), segundo o Escritório Nacional de Processos Eleitorais.
O resultado aponta uma diferença de mais de 1 milhão de votos sobre o nacionalista Ollanta Humala, que obteve cerca de 4,6 milhões (44,5%) de votos.
O ex-comandante Humala reconheceu sua derrota, mas se mostrou satisfeito porque o nacionalismo conseguiu mudar "o mapa político no Peru".
"Conforme nosso compromisso democrático, reconhecemos os resultados e cumprimentamos as forças que concorreram representadas pelo senhor Alan García", afirmou Humala, após a divulgação dos resultados oficiais que deram a vitória ao social-democrata.
"Hoje começa a grande transformação", disse, ao ressaltar que "não se pode negar que o mapa político mudou no Peru", referindo-se aos resultados de seu partido, o União pelo Peru (UPP), no primeiro turno, quando se tornou a primeira força política do Congresso.
A UPP obteve 45 das 120 cadeiras da Câmara Legislativa nas eleições de 9 de abril, contra 39 do Partido Aprista Peruano, embora nenhum deles conte com maioria absoluta.
García venceu em apenas nove dos 24 Departamentos do país --os mais povoados-- e obteve a maioria dos votos em Lima, onde vive um terço dos eleitores. O ex-comandante Humala ganhou em 15 Departamentos do sul andino e da selva peruana, as áreas mais pobres e menos povoadas do Peru.
Antes mesmo dos resultados oficiais, García já havia se proclamado como o vitorioso num discurso frente a milhares de partidários em Lima. García voltará ao poder após governar o Peru entre 1985 e 1990, período em que lançou o país numa grave crise econômica. O novo governo tomará posse em 28 de julho. O mandato é de cinco anos.
Em seu discurso aos militantes, García afirmou que "hoje o país deu uma mensagem de independência nacional e de soberania ano ao derrotar o esforço do senhor Hugo Chávez de incorporarmos sua estratégia de expansão do modelo militarista e retrógrado que pretendeu implantar na América do Sul".
E acrescentou: "deve se entender que hoje o Peru disse não a tudo que represente penetração ou ingerência internacional e fico feliz que o eleitorado tenha sido contundente ao rechaçar a intenção de dominação que essas eleições indicavam".
Com agências internacionais
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O resultado aponta uma diferença de mais de 1 milhão de votos sobre o nacionalista Ollanta Humala, que obteve cerca de 4,6 milhões (44,5%) de votos.
O ex-comandante Humala reconheceu sua derrota, mas se mostrou satisfeito porque o nacionalismo conseguiu mudar "o mapa político no Peru".
"Conforme nosso compromisso democrático, reconhecemos os resultados e cumprimentamos as forças que concorreram representadas pelo senhor Alan García", afirmou Humala, após a divulgação dos resultados oficiais que deram a vitória ao social-democrata.
"Hoje começa a grande transformação", disse, ao ressaltar que "não se pode negar que o mapa político mudou no Peru", referindo-se aos resultados de seu partido, o União pelo Peru (UPP), no primeiro turno, quando se tornou a primeira força política do Congresso.
A UPP obteve 45 das 120 cadeiras da Câmara Legislativa nas eleições de 9 de abril, contra 39 do Partido Aprista Peruano, embora nenhum deles conte com maioria absoluta.
García venceu em apenas nove dos 24 Departamentos do país --os mais povoados-- e obteve a maioria dos votos em Lima, onde vive um terço dos eleitores. O ex-comandante Humala ganhou em 15 Departamentos do sul andino e da selva peruana, as áreas mais pobres e menos povoadas do Peru.
Antes mesmo dos resultados oficiais, García já havia se proclamado como o vitorioso num discurso frente a milhares de partidários em Lima. García voltará ao poder após governar o Peru entre 1985 e 1990, período em que lançou o país numa grave crise econômica. O novo governo tomará posse em 28 de julho. O mandato é de cinco anos.
Em seu discurso aos militantes, García afirmou que "hoje o país deu uma mensagem de independência nacional e de soberania ano ao derrotar o esforço do senhor Hugo Chávez de incorporarmos sua estratégia de expansão do modelo militarista e retrógrado que pretendeu implantar na América do Sul".
E acrescentou: "deve se entender que hoje o Peru disse não a tudo que represente penetração ou ingerência internacional e fico feliz que o eleitorado tenha sido contundente ao rechaçar a intenção de dominação que essas eleições indicavam".
Com agências internacionais
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