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09/06/2006
-
10h41
da Folha Online
A rede de TV árabe Al Jazira exibiu nesta sexta-feira uma gravação que mostra o médico egípcio Ayman al Zawahiri --considerado "braço direito" de Bin Laden-- fazendo elogios ao líder da Al Qaeda Abu Musab al Zarqawi, morto ontem em um bombardeio em Baquba.
Na fita, Al Zawahiri não menciona a morte de Al Zarqawi, o que indica que ela foi gravada anteriormente. Ele elogia ainda os esforços do líder morto para combater as forças americanas no Iraque.
"Deus abençoe o profeta do islã no Iraque, o persistente herói do islã, o guerreiro sagrado Abu Musab al Zarqawi", diz Al Zawahiri na gravação.
Al Zawahiri --que aparece de turbante e túnica branca-- também elogia os insurgentes que "confrontam os cruzados, seus ajudantes apóstatas e mercadores da religião".
O médico egípcio critica ainda o referendo que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pretende realizar em 31 de julho a respeito de uma proposta de formação de um Estado palestino que reconhece implicitamente Israel.
"Eu peço aos muçulmanos que rejeitem qualquer referendo sobre a causa palestina, porque os palestinos são parte do mundo islâmico e não se sujeitam a nenhum compromisso", afirmou. "Eu peço aos muçulmanos de todo o mundo que apóiem seus irmãos palestinos", acrescentou.
Ele não mencionou o grupo extremista Hamas, como fez em uma gravação anterior, na qual criticou o grupo por participar da eleições parlamentares de 25 de janeiro último.
Sudão
Na fita, o líder também comentou os acontecimentos no Sudão e a situação em Darfur, criticando a visita feita por especialistas e, segurança do Conselho de Segurança da ONU, que, segundo ele, estariam se preparando para "ocupar e dividir" a região.
"Eu peço a todos os muçulmanos que têm fé no Sudão, a todos os muçulmanos fervorosos em Darfur, que combatam o plano dos cruzados sionistas para ocupar as terras do islã", disse.
Em relação à campanha de um grupo de judeus egípcios que pleiteiam a independência total do judiciário no país, Al Zawahiri pediu que os juízes apliquem a lei islâmica.
"Oh, juízes, vocês não irão obter independência antes que seu país seja libertado, e isso só poderá acontecer através da aplicação da sharia [lei islâmica]", disse Al Zawahiri, que é egípcio.
No entanto, ele também fez críticas aos juízes. "Vocês são parte do problema. Vocês concordaram com a Constituição e com as leis seculares impostas à sua nação por meio de armas, supressão, tortura e eleições enganosas", afirmou.
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A rede de TV árabe Al Jazira exibiu nesta sexta-feira uma gravação que mostra o médico egípcio Ayman al Zawahiri --considerado "braço direito" de Bin Laden-- fazendo elogios ao líder da Al Qaeda Abu Musab al Zarqawi, morto ontem em um bombardeio em Baquba.
Na fita, Al Zawahiri não menciona a morte de Al Zarqawi, o que indica que ela foi gravada anteriormente. Ele elogia ainda os esforços do líder morto para combater as forças americanas no Iraque.
"Deus abençoe o profeta do islã no Iraque, o persistente herói do islã, o guerreiro sagrado Abu Musab al Zarqawi", diz Al Zawahiri na gravação.
Al Zawahiri --que aparece de turbante e túnica branca-- também elogia os insurgentes que "confrontam os cruzados, seus ajudantes apóstatas e mercadores da religião".
O médico egípcio critica ainda o referendo que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pretende realizar em 31 de julho a respeito de uma proposta de formação de um Estado palestino que reconhece implicitamente Israel.
"Eu peço aos muçulmanos que rejeitem qualquer referendo sobre a causa palestina, porque os palestinos são parte do mundo islâmico e não se sujeitam a nenhum compromisso", afirmou. "Eu peço aos muçulmanos de todo o mundo que apóiem seus irmãos palestinos", acrescentou.
Ele não mencionou o grupo extremista Hamas, como fez em uma gravação anterior, na qual criticou o grupo por participar da eleições parlamentares de 25 de janeiro último.
Sudão
Na fita, o líder também comentou os acontecimentos no Sudão e a situação em Darfur, criticando a visita feita por especialistas e, segurança do Conselho de Segurança da ONU, que, segundo ele, estariam se preparando para "ocupar e dividir" a região.
"Eu peço a todos os muçulmanos que têm fé no Sudão, a todos os muçulmanos fervorosos em Darfur, que combatam o plano dos cruzados sionistas para ocupar as terras do islã", disse.
Em relação à campanha de um grupo de judeus egípcios que pleiteiam a independência total do judiciário no país, Al Zawahiri pediu que os juízes apliquem a lei islâmica.
"Oh, juízes, vocês não irão obter independência antes que seu país seja libertado, e isso só poderá acontecer através da aplicação da sharia [lei islâmica]", disse Al Zawahiri, que é egípcio.
No entanto, ele também fez críticas aos juízes. "Vocês são parte do problema. Vocês concordaram com a Constituição e com as leis seculares impostas à sua nação por meio de armas, supressão, tortura e eleições enganosas", afirmou.
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